Especialista diz que estilo de vida também ajuda a prevenir doença

Ter a coragem de buscar um diagnóstico precoce também se apresenta como o melhor caminho para a cura

Por Denise Rocha

Outubro Rosa faz parte de um movimento que começou na década de 1990

 

Em um documento intitulado Estimativa 2023 - Incidência de Câncer no Brasil, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) apresenta a estimativa de que são esperados 704 mil novos casos da doença no país para cada ano do triênio 2023-2025. O destaque são as regiões Sudeste e Sul que concentram cerca de 70% da incidência.

 

Durante outubro e novembro será possível acompanhar a cada semana um especialista que vai ajudar a entender melhor sobre a doença. A iniciativa é da Loja Maçônica Perseverança III, que faz parte da Fundação Ubaldino do Amaral (FUA), mantenedora do Jornal Cruzeiro do Sul.

 

Com a coragem de contar a própria história, o médico Luiz Ferraz de Sampaio Neto, ginecologista e obstetra, fala de quando ele mesmo enfrentou um câncer no intestino. Atualmente, no consultório, tem a missão de informar as pacientes e dar a notícia de que resultado de um exame que confirma um câncer nunca é fácil e sempre exige uma preparação antecipada.

 

Entre os assuntos abordados, ele destaca que além do fator genético, o estilo de vida tem uma influência muito grande. Entre tantos fatores de risco, a obesidade preocupa.

 

Ter a coragem de buscar um diagnóstico precoce também se apresenta como o melhor caminho.

O tema se torna ainda mais apropriado no mês que se reforça a prevenção ao Câncer de Mama para as mulheres, com a Campanha Outubro Rosa. Para quem não sabe, a iniciativa teve início na década de 1990, nos Estados Unidos, com a Fundação Susan G. Komen for the Cure que distribuiu laços cor-de-rosa para os participantes da primeira Corrida pela Cura, que passou a ser realizada anualmente.

 

Na conversa de menos de quinze minutos, o doutor Luiz também orienta sobre a busca pela diagnóstico precoce e condições que podem tornar as pessoas mais suscetíveis à doença. No extenso currículo do profissional é visível a dedicação à Medicina.

 

Ele possui mestrado pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e doutorado pela Universidade de São Paulo (USP). Exerceu vários cargos nas áreas da docência e direção, além de ter sido vice-presidente da Unimed de Sorocaba e Diretor Clínico do Hospital Dr. Miguel Villa Nova Soeiro.

 

O médico também é vice-coordenador do curso de Medicina da Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade Católica (PUCSP) e diretor da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde, além de atuar no Campus Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), onde exerce atividades assistenciais em tocoginecologia. (Denise Rocha)