Moda x Covid-19: tendências de um novo mundo após a pandemia
Todo mundo está em casa, economizando dinheiro pois não se sabe como estará a economia daqui um tempo, e com isso veio uma grande consequência: o consumo de moda caiu DRASTICAMENTE. Roupa é essencial, mas não se pode sair de casa e nem comprar excesso - então pra quê comprar agora?
E em meio a estas perguntas, vamos refletir mais um pouco: o que será da moda quando acabar a pandemia? Quais serão as próximas tendências, já que está todo mundo em casa e não tem fashionistas nas ruas inspirando novos looks? Como ficará o mercado no geral?
Desfiles cancelados mundo afora, lojas com as portas fechadas, lançamentos de coleções inteiras adiados, marcas pararam suas produções e passaram a fabricar máscaras de proteção. Ainda não sabemos exatamente o que vai acontecer nem quando isso vai acabar, mas uma coisa é certa: a pandemia está forçando a sociedade a rever valores e mudar os hábitos.
A pandemia antecipou mudanças que já estavam em curso, como o trabalho em home office, a educação à distância, a busca por sustentabilidade e a cobrança por empresas mais responsáveis pelo ponto de vista social. Em relação à moda, o fast-fashion, a compra por impulso, a procura por marcas internacionais, a ostentação como fonte de prazer estão sendo repensados (já estava na hora!).
No entanto, novas formas de trabalho começam a se destacar nesse novo mundo pós-coronavírus. Não quero me aprofundar nesse assunto, mas podemos observar ao nosso redor, como por exemplo: lojas físicas se adaptando a venda virtual, atendimento unitário e com hora marcada, aluguel de roupas, aumento das vendas online, crescimento de brechós, guarda-roupa compartilhado ou troca de roupas entre amigas, maior reconhecimento de marcas nacionais, a alta procura por peças de qualidade e não mais por baixo preço, lojas sustentáveis, venda de máscaras de proteção, etc.
Entretanto, todos os canais de notícias estão informando que o setor de moda PAROU devido a crise mundial. E com isso, outra tendência começa a aparecer: "menos é mais". Os hábitos de consumo estão mudando, não só pela economia fracassada ou pela falta de dinheiro, mas porque as pessoas aprenderam que no isolamento social não existe vaidade de moda, uma vez que estão todos em casa. A sociedade está revendo seus hábitos de consumo e chegando a conclusão que roupa em excesso é desnecessário.
A partir de agora, com essa consciência social, as pessoas já estão consumindo produtos de marcas que agregam valores, que lutam por uma sociedade melhor e mais inclusiva. Não apenas na moda, mas em todos os mercados. A tendência é que após a pandemia, qualquer marca terá que cuidar de toda a sua cadeia produtiva, pensar NO COLETIVO e trazer produtos de qualidade e mais duradouros.
Concluindo...
A marca que quiser ingressar ao novo mercado "pós COVID-19" terá que se inovar, ser completamente transparente e sustentável, agregando valor social em seus produtos, e de preferência estar online. Quem não se adequar a isso, vai vender apenas roupas sem significado. E isso é um péssimo negócio, pois o consumidor está cada vez mais consciente e exigente.
E aí, a sua marca já está se adaptando ao novo mercado?
Me conte por email (assessoriajuliarolim@gmail.com), vou adorar saber a sua opinião. E me acompanhe também no Instagram (@julia.rolim), posto várias coisinhas por lá. Até a próxima!