Com 12 membros, Senado cria bancada feminina

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No telão, a senadora Rose de Freitas, a relatora do projeto. Crédito da foto: Divulgação / Agência Senado

No telão, a senadora Rose de Freitas, a relatora do projeto. Crédito da foto: Divulgação / Agência Senado

Por meio de resolução, o Senado criou ontem oficialmente uma bancada feminina que será presidida inicialmente pela senadora Simone Tebet (MDB-MS), adversária de Rodrigo Pacheco (DEM-MG) na disputa pela presidência da Casa, em fevereiro. A liderança será rotativa, ou seja, compartilhada em um sistema de rodízio entre as 12 senadoras a cada seis meses. A representante terá direito a uma cadeira no Colégio de Líderes, que define a pauta do Senado, e também espaço para orientação e discurso no plenário. A relatoria do projeto ficou com a senadora Rose de Freitas (MDB-ES).

“O que queremos é defender projetos estratégicos para o País sob a ótica da sensibilidade da mulher. Estamos preparadas para discutir o que quer que seja: economia, emprego, renda, melhoria da educação e da saúde, direitos trabalhistas, combate à violência contra a mulher”, informou Tebet em nota. No momento, a bancada feminina descarta a possibilidade de ter acesso a um gabinete no Senado, o que poderia aumentar os custos e a distribuição de cargos.

A emenda da relatora também estipula que haverá revezamento entre as integrantes da bancada a cada seis meses nos cargos de líder e vice-líderes. Além disso, determina que a vice-líder substituirá a líder da bancada feminina nos casos de impedimento ou ausência da titular. É a segunda liderança que Pacheco cria em sua gestão. No mês passado, ele deu aval para criação da liderança da oposição, presidida por Randolfe Rodrigues (Rede-AP). (Estadão Conteúdo e Agência Senado)