Estado e País batem novos recordes de mortes em 24h
Com 1.209 mortes pelo coronavírus registradas nas últimas 24 horas, São Paulo bateu novamente o seu recorde de óbitos pela doença ontem, assim como na média móvel dos últimos sete dias, que chegou à marca de 696 vidas perdidas. Ao todo, o estado já registra 73.492 vítimas fatais da Covid.
Os números desta terça (30) podem ter sido afetados pelo represamento que houve na semana passada, segundo o governo paulista, após a alteração do Ministério da Saúde no SIVEP-Gripe, usado em nível nacional para inserção de vítimas da Covid-19 pelos municípios. Na quarta-feira passada (24), o Estado havia registrado apenas 281 óbitos, bem abaixo do recorde do dia anterior (1.021).
São Paulo vem ultrapassando seu próprio recorde na média móvel e total de mortes em 24 horas ao longo das últimas semanas. Ainda na sexta-feira (26), era de 1.193 o maior número de óbitos pela doença registrados em apenas um dia. Nesta terça, o índice de ocupação em leitos de UTI do Estado continuava em 92,2%, enquanto o índice na região metropolitana é de 91,8%.
O total de casos confirmados da Covid-19 já chegou a 2.446.680, dos quais 21.360 foram registrados apenas nas últimas 24 horas. O Estado segue na “fase emergencial” do Plano SP até o próximo dia 11.
País também
O Brasil registrou ontem (30) um novo recorde diário de mortes por Covid-19, com 3.780 óbitos causados pela doença, de acordo com dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) divulgados nesta data. A marca, sem incluir os dados de Roraima, supera a anterior, de sexta-feira (26), quando foram relatadas 3.650 mortes. Com os registros, 317.646 vidas já foram perdidas para a doença no País.
O levantamento do Conass, que compila dados de secretarias de Saúde dos 26 Estados e do Distrito Federal, apontou ainda 84.494 novos casos de Covid-19 em 24 horas, com um total de 12.658.109 registros em pouco mais de um ano de pandemia.
Falta espaço
Um dos maiores cemitérios da cidade de São Paulo, o Cemitério da Vila Nova Cachoeirinha, na zona norte, suspendeu os sepultamentos por falta de espaço. A interrupção afeta os enterros da quadra geral, que representam a maior parte do serviço no local. A unidade era uma das quatro que estavam operando à noite para atender à demanda crescente por sepultamentos.
A suspensão dos sepultamentos foi divulgada ontem (30) pelo Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo (Sindsep), que critica a gestão da Prefeitura sobre o Serviço Funerário Municipal. Para retomar os sepultamentos, o poder público deverá iniciar exumações, o que deve abrir novos espaços no cemitério. (Estadão Conteúdo)