Governo de SP autoriza retomada dos cursos na área da Saúde
O governo de São Paulo autorizou nesta sexta-feira (7) a retomada das atividades de internato e de estágio curricular para os cursos de medicina, farmácia, enfermagem, fisioterapia e odontologia. Essas atividades serão liberadas para as cidades que estejam localizadas em quaisquer fases do Plano São Paulo.
“A partir de hoje, em qualquer fase [do Plano São Paulo], esses cinco cursos poderão voltar com as atividades de laboratório, de estágio supervisionado e de internato, para que a gente possa garantir a formação médica”, disse o secretário estadual de Educação, Rossieli Soares.
Segundo o secretário, também poderão ser retomadas as aulas presenciais desses cursos na área da Saúde, mesmo de disciplinas teóricas. Nesse caso, as aulas presenciais não poderão ocorrer para alunos de cidades que estejam na Fase 1 – Vermelha, em que só os serviços considerados essenciais podem funcionar. Esse retorno será gradual: 20% dos alunos poderão voltar às aulas presenciais em unidades que estiverem em regiões na Fase Laranja; 40% dos alunos no caso da região Amarela; e 60% na Fase Verde. “É importante que não tenhamos um hiato de formação nessas áreas até porque elas ajudam o Sistema Único de Saúde (SUS), inclusive, nesse processo de pandemia”, disse o secretário.
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O Plano São Paulo é dividido em cinco fases, que vão do nível máximo de restrição de atividades não essenciais (Vermelho) a etapas identificadas como controle (Laranja), flexibilização (Amarelo), abertura parcial (Verde) e normal controlado (Azul). O Plano São Paulo também é regionalizado, ou seja, o estado foi dividido em 17 regiões [com a região metropolitana dividida em cinco sub-regiões], e cada uma delas é classificada em uma fase.
Na metade do mês de julho, o governo paulista havia autorizado a volta das atividades práticas, laboratoriais, do ensino superior e profissionalizante em municípios do estado que estivessem há 14 dias na Fase 3 – Amarela do Plano São Paulo. A medida incluía também o estágio curricular obrigatório na área da saúde. (Agência Brasil)