Defesa do Corinthians é o maior desafio para Coelho
O Corinthians se acostumou a ganhar títulos nos últimos anos graças a suas defesas sólidas. Porém, em 2020, o setor vem decepcionando, levando gol em quase todos os jogos e acumulando vexames. Enquanto não fecha com um treinador fixo, o interino Dyego Coelho quebra a cabeça para arrumar o setor.
Sem jogo no fim de semana, Coelho terá mais sete dias para resgatar um setor que já soma 17 gols sofridos em 11 partidas no Brasileirão. Apenas o Grêmio não anotou diante do Corinthians. A derrota por 1 a 0 diante do Sport veio após um pênalti de mão na bola, mas os pernambucanos exigiram muito de Cássio -- que vem salvando o time de ser vazado ainda mais.
O Timão levou gol de Goiás, Botafogo, Coritiba, Fortaleza e Sport, todos adversários que não brigarão pelo topo da tabela. Contra os mais fortes, mais de um, casos de Palmeiras, São Paulo e Atlético-MG. São cinco derrotas em 11 jogos.
Coelho vem adotando o papel de elevar o moral do elenco e prefere não fazer críticas. Ao menos em público. Mas, para quem tinha médias de menos de um gol por jogo nos últimos anos, levar 17 em 11 ligou o sinal de alerta. Ou a defesa melhora, ou a ameaça de queda vai rondar o time o campeonato todo.
Para piorar, Fagner ainda está suspenso e não encara o Atlético-GO, quarta-feira, na Neo Química Arena. Gil já não é um menino e anda chegando atrasado em muitos lances. O improvisado Danilo Avelar alterna altos e baixos e falta cobertura para ajudá-los. Pedro Henrique foi negociado por não passar confiança e não se firmar, e falta um reserva que possa fazer sombra nos titulares. (Estadão Conteúdo)