Justiça nega liminar contra retorno das aulas em SP

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Crédito da foto: Marcos Santos / USP Imagens

A Justiça de São Paulo negou, na noite de ontem, medida liminar que pedia a suspensão da reabertura das escolas no Estado. A ação foi movida por entidades ligadas aos professores, que argumentam que a volta à escola a partir de terça-feira, 8, traz risco à saúde de alunos e professores.

As escolas públicas e particulares em todo o Estado estão fechadas desde março para conter a disseminação do coronavírus. Em agosto, porém, o governo estadual deu aval para que municípios há mais de 28 dias na fase amarela do plano de reabertura econômica do Estado autorizem o funcionamento das escolas a partir do dia 8 de setembro para atividades como reforço escolar.

O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), o Centro do Professorado Paulista (CPP), o Sindicato dos Funcionários e Servidores da Educação (Afuse) e a Federação dos Professores do Estado de São Paulo (Fepesp) ingressaram nesta semana com pedido de medida liminar para que fosse suspensa imediatamente a possibilidade de retorno das atividades presenciais em escolas públicas e privadas do Estado. Segundo a juíza, medidas de segurança têm sido tomadas, o que minimiza “expressivamente os riscos à saúde e à vida”. (Estadão Conteúdo)