TV aberta torna-se mais presente e essencial na pandemia

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Christina Lemos e Luiz Fara Monteiro, âncoras do “JR”. Crédito da foto: Divulgação

Flávio Ricco, com colaboração de José Carlos Nery

Em 24 de março de 2020, em todos os telejornais, a manchete foi praticamente a mesma: “começou a quarentena em nosso País, com o fechamento dos serviços considerados não essenciais”. Uma experiência que o mundo inteiro começava a viver, diante de um mal desconhecido. Passado quase um ano, com muitas vidas perdidas, a chegada da vacina -- doses ainda bem insuficientes por aqui -- é o único fato alentador em um quadro que pouco se alterou. Ou só se agravou.

Mas um período em que a televisão, especialmente o jornalismo, se mostrou ainda mais indispensável na vida de todos. A TV aberta continua como grande companhia dos brasileiros, em todo esse tempo de pandemia e isolamento social. Por dia, ela ficou ligada 7h09, o mais alto dos últimos cinco anos, segundo pesquisa do Kantar Ibope. Exatos 37 minutos a mais que em 2019.

Também em 2020 foram registradas, conforme destacou o “Jornal da Record” em edição recente, 38 das 50 maiores audiências desde 2015. O pico foi justamente em 24 de março e nunca, desde lá até agora, o telejornalismo se mostrou tão presente, como fonte segura de informação para mais de 204 milhões de pessoas.

No forno

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A CNN Brasil continua preparando um jornal para exibição a partir das 6h da manhã. Apresentação do Sidney Rezende e Larissa Alvarenga. Ainda existem dúvidas sobre data de estreia e duração, se uma ou duas horas.

E outra

Também nos planos da direção da CNN Brasil o lançamento de uma nova linha de programas às 22h30. Todas as noites, de segunda a sexta, uma atração diferente. Não chega a ser uma “linha de shows”, mas algo próximo disso.

Redobrando cuidados

Com a situação do jeito que está, a dramaturgia da Globo continua adotando medidas para preservar a saúde de todos. Por exemplo, reduzir ao mínimo indispensável ou não confirmar gravações com pessoas acima de 60 anos.

E mais

Novelas escaladas há algum tempo, mas que ainda não tiveram a sua produção iniciada, poderão sofrer mudanças. A participação de pessoas com idade avançada ou histórico de doenças será evitada.

Ruim para todos

Quando as gravações de séries e novelas são paralisadas, o prejuízo não fica apenas para os canais de TV. Isso afeta também todo o seu entorno. Com a interrupção, as equipes prestadoras de serviço são dispensadas. Situação bem delicada.

Rádio corredor

Nos corredores do SBT, Eduardo Taboada, experiente na área e profissional da casa, é apontado como substituto de Raimundo Lima na direção de Tecnologia e Operações do SBT. A emissora ainda não confirma.

Vai indo

Avançou bastante a ideia de um programa com Ticiana Villas Boas na Band. Providências a respeito começam a ser tomadas. Se tudo correr como se espera, estreia ainda neste primeiro semestre.

Novos tempos

Nada contra, ao contrário, mas assistir Maju Coutinho mandando beijo pro Cesar Tralli na chamada do “Hoje” e ele retribuindo, em se tratando de Globo, não deixa de ser diferente. Chama atenção porque é uma intimidade que nunca existiu. Parecia conversa por telefone. Mas tudo bem, segue o jogo.