Usados para tapar buracos, filmes devem perder mais espaços

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Documentário lembrará os três meses de morte da atriz. Crédito da foto: João Miguel Júnior / Divulgação

Sharon Stone em “Instinto Selvagem”. Crédito da foto: Divulgação

Flávio Ricco, com colaboração de José Carlos Nery

Durante toda a pandemia, os filmes voltaram a ser utilizados como ferramentas imprescindíveis para o desenho e fechamento das grades de programação. E isso, desde março do ano passado, com a paralisação de toda a produção.

Um caso de exceção, mesmo porque, os sucessos do cinema, além de caríssimos, já não exercem a mesma importância que antes. Ou desde os tempos, não tão distantes assim, em que os pacotes e acordos com as principais distribuidoras eram anunciados com toda pompa e circunstância,

A Globo, por exemplo, comemorou muito, depois de anos de batalha, o fato de ter tirado a poderosa Warner do SBT e esvaziado suas sessões, como o “Cine Espetacular”. Isso não existe mais.

Hoje, quando muito, os filmes ainda são merecedores de algumas sessões especiais -- “Super Tela” ou “Tela Quente” ou servem para tapar buracos como, em muitos casos, vem acontecendo neste momento de necessidade.

Na TV aberta dos tempos normais, que esperamos e torcemos para breve, os seus espaços serão cada vez mais diminuídos.

Está pronto

Documentário lembrará os três meses de morte da atriz. Crédito da foto: João Miguel Júnior / Divulgação

Depois de alguns meses trabalhando no projeto, finalmente a TV Cultura finalizou a edição de um documentário sobre a vida de Nicette Bruno. Chamado de “Nicette em 3 Atos”, o programa vai ao ar na próxima quarta-feira, às 23h, logo após o “Manhattan Connection”.

Vida da atriz

Este especial da Nicette terá as participações dos filhos dela, Beth Goulart, Bárbara Bruno e Paulo Goulart Filho, e contará também com muitas imagens de arquivo. “3 Atos” relembra os três meses de falecimento da atriz.

Túnel do tempo

Em várias oportunidades na nossa televisão aconteceram casos de novelas ou séries que nunca saíram papel e renderam um tremendo prejuízo para as emissoras. O mais folclórico ou conhecido deles talvez seja o de “A Pantera”, escrita por Vicente Sesso para o SBT.

Novela em Rondônia

Marília Pêra (1943-2015) foi contratada a peso de ouro, em 1996, para viver a grande vilã de “A Pantera”. Recebeu corretamente o seu salário até o fim do contrato, direito dela, mas a novela não saiu. Virou motivo de piada. A ideia era gravar em Rondônia uma trama ambientada na década de 1950, com direito a cassinos, drinks e shows mirabolantes da época. Ficou no papel.

Eles também

Por diferentes razões, os autores Walcyr Carrasco, Carlos Lombardi, Flávio de Souza, Tiago Santiago e Marcilio Moraes também passaram pela mesma situação. De escrever trabalhos que nunca entraram em produção.

Dias de hoje

Atualmente, há vários autores contratados pela Globo que não conseguiram ainda colocar seus projetos e seguem na fila de espera -- Gustavo Reiz entre eles. Estão lá há um bom tempo, simplesmente aguardando uma resposta do novo diretor, José Luiz Villamarim. Já em se tratando de atores, chama atenção o caso de Larissa Manoela. Foi contratada em fevereiro de 2020 e, até o momento, não gravou uma cena sequer. Não por culpa dela, claro.

Bate-Rebate

Bastidores do “TV Fama”, na Rede TV!, voltaram à normalidade...

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A recente paralisação foi mais um duro golpe na saúde das produtoras independentes...

Abandonadas pela Ancine, essas empresas encontraram no streaming (Netflix, Amazon...) uma luz no fim do túnel...

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