Unimed Sorocaba discute em novembro a Prematuridade
A prematuridade é a principal causa de mortalidade infantil antes dos 5 anos de idade em todo o mundo, sendo considerada um problema de saúde pública com efeitos diretos sobre o desenvolvimento global da criança. O Brasil é o 10º país com mais partos prematuros no mundo, cerca de 300 mil por ano, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS).
É considerado prematuro o bebê com menos de 37 semanas porque antes disso eles ainda não possuem seus órgãos completamente formados
A prematuridade pode ocorrer por questões sociais, por um pré-natal deficitário ou em razão de doenças que se desenvolvem durante a gravidez, como diabetes gestacional, pressão alta e pré-eclâmpsia. Neste mês é celebrado o Novembro Roxo em alusão à prematuridade, movimento mundial para sensibilização, conscientização e enfrentamento da problemática que envolve os nascimentos prematuros. O tema de 2024 é “Acesso a cuidados maternos e neonatais de qualidade em todos os lugares”. A Unimed Sorocaba tem investido na busca por novas tecnologias e capacitação de seus profissionais para atender os bebês prematuros no Hospital Unimed Sorocaba – Dr. Miguel Soeiro, que possui uma UTI Neonatal que conta com monitoramento de bebês de alto risco. A tecnologia permite o monitoramento remoto e não invasivo e contínuo por horas após o nascimento, reduzindo o número de número de bebês que terão sequelas neurológicas.
Rede de apoio
De acordo com a pediatra e neonatologista da Unimed Sorocaba, Elaine Michelin, é preciso que a mãe e o bebê tenham uma rede de apoio para passar por este momento tão delicado da vida do bebê. “O apoio da família e amigos é essencial nesse momento, que também pede a implantação de ações, como o método Canguru ainda na UTI Neonatal. Nele, o pai e a mãe têm contato pele a pele com o bebê, que consiste em colocar o bebê em contato com o corpo dos pais numa posição semelhante a que o canguru carrega seus filhotes.”.
A pediatra destaca ainda que a sobrevida de recém-nascidos prematuros depende de vários fatores, como um pré-natal adequado. “O cuidado com a gestante desde o início da gravidez pode detectar riscos como hipertensão, o diabetes gestacional, a depressão e ansiedade, obesidade, hipotireoidismo, doenças autoimunes. Além disso, é possível identificar no pré-natal possíveis más formações fetais e alinhar com a família a melhor estratégia de assistência ao trabalho.”
Com essas informações, segundo Dra Elaine Michelin, é possível ter uma assistência adequada no trabalho de parto para receber o recém-nascido de alto risco e toda complexidade que envolve a prematuridade através de um atendimento com uma equipe multiprofissional apta para realizar esse atendimento de alta complexidade e que ofereça ao mesmo tempo um tratamento individualizado e o mais humanizado possível “Com todos os cuidados que temos nas primeiras horas de vida do recém-nascido e uma rede de apoio, conseguimos dar alta hospitalar a bebês com maior segurança e chance de sobrevida.” (Texto: VPO Comunicação)