Trabalhos do jornalismo ganham mais profundidade no streaming
Flávio Ricco, com colaboração de José Carlos Nery
É importante verificar como o jornalismo, nesses últimos tempos, também passou a se utilizar de uma maneira bem significativa do streaming e com a possibilidade de driblar a sempre necessária limitação de tempo da televisão comercial.
As plataformas digitais oferecem a possibilidade de explorar os temas escolhidos com maior profundidade e trabalhar sua edição de uma forma bem mais conveniente. Um avanço, sem dúvida. Temos agora, por exemplo, documentários como “Elize Matsunaga: Era uma vez um crime”, série da Netflix com lançamento mundial marcado para 8 de julho.
Em um crime que chocou o Brasil, Elize matou e esquartejou o marido e, pela primeira vez, fala sobre o caso. Foram gravadas 21 horas de entrevista com Elize para a produção. Thaís Nunes, jornalista investigativa, conhecida da TV, foi quem levou a ideia para a Boutique Filmes, depois de 18 meses se comunicando quase diariamente com os advogados para conseguir que Elize aceitasse falar.
A repórter, como passo seguinte, já está desenvolvendo uma outra série documental.
E mais
Amanhã, sexta, no Playplus teremos o lançamento da série “Hospital”, um trabalho do departamento de jornalismo da Record, a partir de um projeto do seu vice-presidente Antonio Guerreiro. Serão 12 episódios, com gravações concentradas ao longo de um ano no Hospital Moriah, acompanhando o dia a dia dos profissionais da saúde. São histórias de vida, reais, com momentos de frustração e grandes conquistas.
Vacinas
Já no Globoplay, está disponível “A Corrida das Vacinas”, em uma produção do repórter Álvaro Pereira Júnior. A série mostra, no Brasil e no mundo, bastidores inéditos dos desafios científicos e da guerra política, envolvendo a maior esperança que temos para acabar com a pandemia.
Muito estranho
A Globo deve saber o que faz, mas neste episódio do Luciano Huck, tudo bem a entrevista para o Pedro Bial. Só que fazer do programa um anúncio oficial, não é o desejado ou o mais correto.
Não é por nada
Mas o mínimo que se esperava era um comunicado oficial, a exemplo de tantos de várias outras situações. Desta vez, sabe-se por que razão, não foi assim. Dizer que o Luciano renovou contrato e vai fazer o domingo, não é por nada não, foi informado há meses por aqui. O que se esperava agora era a palavra oficial da Globo, com aspas do Luciano, do Fausto e outros envolvidos. Por que não?
E teve essa...
Na semana passada, enquanto preparava um link para entrar no “Bom Dia São Paulo”, uma equipe da Globo foi surpreendida por ladrões. Levaram tudo de todos: celulares, dinheiro, documentos..., e até o carro da emissora. Felizmente, sem machucar ninguém.