É preciso debate sobre a propaganda infantil
Flávio Ricco e colaboração de José Carlos Nery
Vale muito bater na mesma tecla: a TV aberta precisa dispensar melhor atenção ao seu telespectador de amanhã. E não pode ser impedida disso. As atrações atuais, entre Cultura, SBT, Globo e Record, ainda são insuficientes e estão longe de atender essa necessidade.
Quase a totalidade das programações são dirigidas ao público mais adulto, acima dos 30 ou 40 anos, pouca coisa abaixo dessa idade. Enquanto isso, na direção contraria, um espaço muito perigoso continua é oferecido ao streaming e outras opções.
Hoje, exagero à parte, a criança já nasce com o celular na mão.
A televisão, também porque os impedimentos comerciais são os mais descabidos -- coisa do século passado, precisa contornar essa situação. Aliás, já passou da hora de avançar um pouco mais no debate da proibição da propaganda infantil.
Na prática, só a TV aberta está pagando essa conta. Injusto.
TV Tudo
Tô falando
Releitura do filme de 1970, que virou novela na Band uma década depois, “Meu Pé de Laranja Lima”, lançado em 2012, entrou no catálogo da Netflix nesta última terça-feira. No elenco, João Guilherme, José de Abreu e Caco Ciocler, entre outros. A direção é de Marcos Bernstein.
Vai que vai
O canal Viva decidiu retomar a exibição do seriado “Sandy e Junior” na faixa das 11h, de segunda a sexta. É a terceira vez que o programa entra na grade.
Série nacional
Caio Vegatti, Lucca Picon e Hall Mendes iniciaram preparativos de “Todas as Garotas em Mim”, parceria Record e Formata, sob a direção de Rudi Lagemann, o Foguinho. As gravações estão previstas para começar ainda este mês.
Perfil
“O Matias é um homem extremamente ético, justo, e tem um grande defeito: ele se julga incapaz de errar e de perder. São os dois grandes e graves defeitos que ele tem”. Antonio Calloni (foto), sobre o seu personagem em “Além da ilusão”. É a próxima novela da Globo, faixa das 18h, com estreia em 7 de fevereiro.
O próximo
A Globo já tem definida para dia 26 de abril a estreia de nova temporada do “No Limite”. Elenco e demais detalhes serão discutidos a partir de agora.
Cabe discutir
A Band tem mesmo que tirar todo proveito da estreia do Fausto Silva e, no embalo dele, corrigir certas fragilidades da sua programação. Por que não usar a criatividade do seu pessoal e inventar alguma outra para o lugar do “Show do Esporte”?
Por exemplo
Por que não usar o talento da Glenda Kozlowski e até do Elia Junior em algum outro formato? O programa atual, convenhamos, nem faz jus ao título. Esporte, mesmo com conteúdo fraco e matérias reprisadas, até tem. Mas “show” nunca foi. E nunca será. Longe disso. Aliás, a sua edição de domingo passado foi um desastre.