Para furar o bloqueio do jornalismo
Flávio Ricco, com colaboração de José Carlos Nery
O mercado de trabalho no jornalismo sempre foi dos mais concorridos, com uma quantidade de profissionais bem superior à capacidade de absorção.
Nos grandes centros, por um lado, este é um quadro que ainda se mantém, mesmo com a proliferação do streaming e das produtoras independentes, porque também é elevado o número de pessoas que as faculdades rotineiramente colocam no mercado.
Mas, por outro, observa-se que, aos poucos, um novo cenário se desenha, com traços dos mais saudáveis e interessantes.
Se, antes, a regra era tentar oportunidades em grandes centros como Rio e São Paulo, de uns tempos para cá cresceu o interesse de muita gente em fazer o caminho contrário. Hoje se intensificou bastante a busca por outras cidades, com perspectivas de crescimento profissional das mais favoráveis.
A jornalista Dayane Teodoro, formada em São Paulo, é um desses exemplos, como apresentadora do “Cidade Alerta”, na TV Conquista, de Lucas do Rio Verde, no interior do Mato Grosso.
Sair em busca dessas oportunidades deve se tornar uma tendência cada vez maior nos próximos tempos, até como a maneira mais eficaz de “furar o bloqueio”.
Mundo novo
As mudanças que os jornalistas, entre apresentadores e repórteres, se permitiram fazer em suas bases de trabalho, têm colaborado de forma importante para o crescimento de todos. Algo que, pelas dificuldades que existe, acrescenta valores bem importantes às carreiras de todos.
Positivo
A Globo considerou dos mais positivos o saldo dos recentes grupos de discussão da novela “Vai na Fé”, produção das 19h. Só para se ter uma ideia, a maior parte das pessoas convocadas para esse trabalho de avaliação dos primeiros meses elogiou a abordagem da temática evangélica da trama de Rosane Svartman. Um dos destaques da trama é a Sol, vivida por Sheron Menezzes (foto).
E mais
Sol, e Benjamin, vivido por Samuel de Assis, foram uma unanimidade nos grupos de discussão. Caíram nas graças dos participantes. Certamente isso deve ter um peso, mais pra frente, nas decisões da autora.
Separando as coisas
A direção do SBT entendeu que deve fazer a sua parte. Ideias de novos programas estão surgindo, alguns até já em fase de gravações de pilotos. Casos do Benjamin Back e “Programa Livre”, por exemplo.
Ordem invertida
Se, antes, qualquer coisa só era executada por ordem ou ideia de Silvio Santos, hoje existe a disposição de fazer e buscar a aprovação depois. O que não pode, entendem todos, é continuar com tudo parado do jeito que estava.