As vítimas dos ‘patrulheiros da vez’
Flávio Ricco, com colaboração de José Carlos Nery
Aqui, mais de uma vez, foi salientado o interesse das TVs em abraçar a causa da diversidade, o quanto mais possível, quebrando tabus que sempre existiram na questão da cor, raça, gênero e o respeito às diferenças em busca de uma sociedade mais justa.
Não tem como ser diferente. O mundo avançou e não poderia continuar preso a antigas e descabidas desigualdades.
A televisão, vale repetir e insistir, tem feito muito bem a parte que cabe a ela, com as portas totalmente abertas para todas as pessoas, em condições de absoluta igualdade e capazes de atender as suas necessidades.
Uma demonstração que barreiras foram e continuam sendo quebradas, em busca de uma igualdade que deveria ter existido desde o início dos tempos. Mas antes tarde do que nunca.
Porém na paralela deste necessário progresso, buscando tirar vantagens ou buscar uma luz em cima, os velhos oportunistas de sempre tentam se colocar como “patrulheiros da vez”, adotando posturas que nem sempre são as mais condizentes ou que só servem para acirrar ânimos ou acender fósforo em posto de gasolina.
Um velho problema positivamente veio a ser enfrentado e resolvido, mas outro, sorrateiro e oportunista, veio a existir. Um ativismo do mal, só serve para estimular e propagar violência. O certo e o errado estão bem definidos, não precisa ninguém ficar tomando conta de ninguém ou achar que tem o direito de julgar quem quer que seja. Se cada um cuidar da sua própria vida já vai ficar de bom tamanho.
Outro ponto
Há quem entenda como muito luxo a Globo dispensar um narrador esportivo com a grife do Cleber Machado (foto). Impossível, do lado de fora e mesmo ouvindo aqui e ali, chegar a uma conclusão única e definitiva do assunto.
Assim como
Assim como muitos, até agora, têm dificuldades de entender as recentes saídas de J. Junior, Sandro Meira Ricci, Fernanda Colombo e Sálvio Spínola, este um pouco antes, também de lá. Um processo instalado há algum tempo e, ao que parece, ainda terá outros capítulos pela frente.
Não tem outra
Elucubrações à parte, meio que no conta-gotas e a não ser em casos mais excepcionais como o do Cleber Machado, há tempos instalou um processo de corte de gastos. Que, ao que parece, está longe de terminar.
Por exemplo
O esporte da Globo, além da saída de pessoal, sofreu reduções importantes nos últimos tempos. Acabou agora com a Central do Apito, mas antes também já tinham desmontado a equipe que produzia informações históricas/estatísticas para as transmissões de futebol. Um serviço antes realizado por uma empresa, a WSC, mas que depois passou para o pessoal da casa e que passa a não existir mais.
Fala sério
Só com o pessoal que deixou a Globo nos últimos tempos, por diferentes motivos, já dá para montar uma equipe de esportes de respeito. Anota: Galvão Bueno, Cleber Machado, Jota Junior, Casagrande, Arnaldo Cezar Coelho, Sandro Meira Ricci, Fernanda Colombo, André Hernan, Bruno Laurence, Marco Aurélio Souza e Eudes Jr. Quem se habilita?