Os campeonatos estaduais são essenciais

Flávio Ricco, com colaboração de José Carlos Nery

Por Cruzeiro do Sul

Bruno Mezenga, do Água Santa

Desde que o mundo existe ou que a bola rola, a imprensa esportiva discute a existência dos campeonatos estaduais, parte entendendo que só um Brasileiro bem feito bastaria, enquanto outros consideram os regionais importantes e indispensáveis para o futebol nacional. É bom nunca esquecer que o nosso País tem dimensões continentais e não se resume apenas aos grandes centros. Rio, São Paulo e companhia bela.

A Espanha, por exemplo, tem a Copa do Rei, que aqui seria mais a Copa do Brasil. Mas vale lembrar que só o nosso Amazonas é maior que ela, Espanha, e outras tantas nações do mundo. Um bom, e que deve continuar como obrigatório campeonato estadual, nunca irá lesionar o calendário nacional e será, como sempre foi, a melhor maneira de mexer com o torcedor no início de toda temporada.

Não fosse assim, não seriam as suas disputas, as donas das maiores arrecadações e audiências da TV, em todos os anos, em seus desenvolvimentos e decisões. Todos concordamos que no futebol brasileiro muitas coisas ainda precisam ser arrumadas, mas isso nunca deve passar perto das competições que mais mexem com a paixão do torcedor.

Não é por nada

Não fossem os campeonatos estaduais, em São Paulo, por exemplo, não teríamos o surgimento do Água Santa, que disputa com o Palmeiras o título paulista. Mas que por força do calendário cruel, em pleno abril, no jogo do próximo domingo, irá encerrar as suas atividades deste ano.

Outro exemplo

Existem dúvidas se o acordo com a Brax foi bem feito, mas a Band também tem conquistado resultados excelentes com a transmissão do campeonato carioca. E com direito a um Fla-Flu na final. Quer mais?

Luxo ou erro de cálculo?

O esperado sucesso do Cléber Machado na transmissão da Record, mais uma vez levantou o assunto: o que levou a Globo a perder um outro importante narrador, imediatamente após a aposentadoria de Galvão Bueno? Dos titulares da temporada passada, só Luís Roberto continua. Caso pensado ou estratégia enganosa?

Vale observar

Cléber Machado assinou contrato com a Prime Vídeo para dividir a transmissão dos jogos da Copa do Brasil com Rômulo Mendonça. Isto na parte que toca ao streaming. Quanto à TV aberta é “outra história, que fica para uma próxima vez”, como repetia Júlio Gouveia ao final de cada “Sítio do Pica Pau Amarelo” na antiga Tupi.

Futebol

SBT tem Santos contra o Blooming, no El Tahuichi, em Santa Cruz de La Sierra, Bolívia, a partir das 21h30, com Téo José, Mauro Beting e Nadine Bastos. A Paramount+, que também faz o Santos, transmitirá com exclusividade Meddelin e Inter, com narração de João Guilherme e comentários de PVC.

Plano da Band

Como está cada vez mais aquecida a briga entre os canais de jornalismo, a BandNews TV não deseja ficar de fora. Daí o plano, ainda em fase de estudos, de colocar o programa diário do Reinaldo Azevedo, toda tarde/noite, além da rádio, também na televisão.

Bastidores

A atriz Juhlia Ficer (foto) tem se divertido durante os intervalo de gravações da série “Reis”, que volta com episódios inéditos a partir do dia 17. Juhlia foi muito bem como Verônica em “Todas as garotas em mim” e agora faz Noemi nas próximas temporadas da novela. Irmã do profeta Natan (Felipe Cunha), a jovem se casa com Eleazar (Wesley Schmitt), um dos valentes de Davi (Cirillo Luna).

Dinâmica

O primeiro capítulo da segunda temporada da novela “Todas as Flores”, que volta ao ar nesta quarta-feira, a partir das 20h, poderá ser acompanhado também por quem não é assinante do Globoplay. Seguindo a proposta inicial, serão disponibilizados 5 capítulos semanalmente.