Lázaro Ramos pode ser Mário Fofoca
Flávio Ricco, com colaboração de José Carlos Nery
É real, verdadeiro mesmo, o interesse da Globo em querer contar com Lázaro Ramos, para transformá-lo no Mário Fofoca de “Elas por Elas”, papel de Luís Gustavo na primeira produção da novela em 1982.
Assim como também se considera a sua escolha a melhor maneira para se tentar driblar toda uma série de características do personagem, criadas especialmente pelo autor Cassiano Gabus Mendes em seu original.
Isto, segundo se informa, só não foi confirmado até agora porque existem questões contratuais pendentes, que ainda não foram devidamente discutidas. Ou decididas.
Porque ele, Lázaro, não pertence mais ao elenco fixo da casa, este seu retorno só se dará através do compromisso por obra certa, daí a exigência de uma nova negociação, com ajustes e cláusulas em torno de valores, duração etc.
Um sistema de trabalho que a Globo optou por seguir, após muitos anos manter o seu banco de atores e ter o direito de escalar, a qualquer tempo, aquele que bem entendesse.
Isto sem contar um acordo com o Prime Vídeo, firmado no final do ano passado. Portanto, trata-se de uma escalação que só será confirmada, depois de atendidas todas essas solicitações. Evidente que para tudo também há um plano B.
Novos tempos
Também em decorrência deste novo modo da Globo trabalhar, uma das figuras mais destacadas da emissora, Tony Ramos (foto), vai aparecer em duas produções inéditas ao mesmo tempo. Em maio, no ar, a novela “Terra e Paixão” e a série “Encantado’s”. Uma na sequência da outra.
Conselho de amigo
Se o SBT vai seguir com o “Arena”, como parece que vai, depois de dispensar os serviços do Benjamin Back, tem que pensar e adotar rapidamente outras providências. Só colocar um novo apresentador, por melhor que o Téo José se saia bem na função, não será o suficiente.
Por que isso?
Quanto mais, em qualquer movimento na TV, a comparação for evitada, sempre será muito melhor. Quer continuar com o “Arena”? Estão tá bom. Mas o formato do programa deve ser completamente outro, o conteúdo também, assim como os seus participantes e, se tiver verba sobrando, até os cenários. Nada que lembre o anterior.
Vai por mim
O “Arena”, da forma que foi concebido e existiu até agora, não deixará de ter a assinatura do Benjamin Back. Se há o desejo de ter um programa esportivo nas noites de segunda-feira, inclusive no vácuo deixado pelo “Bem, Amigos!”, então será necessário delinear algo que, aos poucos, faça esquecer o que existia.