O rádio, pai da televisão, se mantém o grande companheiro e amigo das pessoas

Flávio Ricco, com colaboração de José Carlos Nery

Por Cruzeiro do Sul

Hélio Ribeiro, um dos nomes mais importantes do rádio brasileiro

 

Num desses dias, com base em estudos realizados pelo Kantar Ibope, foi destacada aqui a facilidade do rádio em se comunicar com as pessoas. A ligação direta com os ouvintes, como a sua principal característica, mesmo com as diferenças observadas ao longo dos tempos.

Não por acaso, desde sempre ser o grande celeiro de vários comunicadores.

No Rio, Belo Horizonte e Porto Alegre, entre outros grandes centros, tudo continua como sempre foi, com aquela mesma rádio falada e amiga, a que conversa com os ouvintes, informando, prestando serviços, tocando música e levando as amenidades mais diversas. O antigo AM mudou para o FM e tudo continua do mesmo jeito, não por acaso se mantendo muito forte e conquistando a atenção das pessoas.

Em São Paulo, lamentavelmente, já há alguns anos deixou de ser assim. Apenas a rádio Capital ainda mantém essas características, mas bem distante de lembrar o que já foi.

E quando se fala de rádio, difícil esquecer os tantos nomes importantes, que construíram essa história. Ou, por exemplo, não lembrar de Hélio Ribeiro(1935-2000), um dos maiores, que no seu “Poder da Mensagem” dizia coisas assim:

Meu nome é rádio

Minha mãe é dona Ciência

Meu pai é Marconi

Sou descendente longínquo do telégrafo

Sou o pai da televisão

Fisicamente sou um ser eletrônico

Meu cérebro foi concebido e formado por válvulas

Mas minhas artérias são fios por onde percorre o sangue da palavra

Eu sou o rádio

Tá parado

Muita gente pergunta, até porque saíram daqui as primeiras informações, sobre o Canal 21. Novidade zero. Existiu todo um trabalho para o lançamento de uma nova TV esportiva, grade montada e até pilotos gravados, mas foi tudo suspenso às vésperas de entrar no ar. Difícil informar o que aconteceu, porque ninguém fala. Virou meio que um assunto proibido.

Aí vem você...

E pergunta: ainda vai ter o 21 esportivo? Tudo indica que não. Onde pegou também ninguém sabe explicar, mas poucos acreditam na reativação do projeto. Deve cair no esquecimento.

Futebol e churrasco

Mauro Naves esteve na Rede TV! para gravar o “Na grelha com Netão”, de Domingos Neto, ainda sem data de exibição. Durante o programa, Mauro, que atualmente está no Grupo Disney, falou sobre os 35 anos de carreira no jornalismo esportivo.

Participação

Sobre o primeiro jogo entre Corinthians e Fortaleza pela Sul-Americana, com transmissão do SBT na TV aberta, estreia do Cléber Machado, e o melhor em audiência até o momento, um detalhe: a participação das mulheres cresceu em um ponto. Bom que o Cléber não saiba disso, porque poderá se achar. Na próxima terça, um dos dois times deixa a competição.

Organização

Em relação à próxima novela das sete da Globo, “A vovó sumiu”, tocada pela dupla Daniel Ortiz e Fred Mayrink, a sua produção está avançada. Incluem-se por aí providências para uma viagem de navio logo no primeiro capítulo. Nathalia Dill (foto), depois de “Guerreiros do sol”, do Globoplay, será uma das passageiras a bordo.