Falta Galvão na Olimpíada da Globo

Por Flávio Ricco / José Carlos Nery

Galvão é um nome que faz falta

Assim como todos podem levar suas vidas como bem entendem, as empresas, de forma geral e a televisão em particular, também têm o livre direito de estabelecer suas necessidades e saber com quem contar.

Para quem está do lado de fora, com a opinião livre, são permitidos todos os palpites, daí a curiosidade em saber o que levou a Globo, por exemplo, a afastar Galvão Bueno do seu quadro esportivo. É enorme a falta que ele faz. Nas redes sociais, como observado, foi um mar de reclamações à sua ausência na nossa derrotada experiência da Copa América. Deu saudades até do seu jeito de falar além do que deve e de querer mostrar que sabe mais que todos.

Na última sexta-feira, deu para matar um pouco as saudades. É claro que Luís Roberto, Everaldo Marques e Gustavo Villani são ótimos e atendem muito bem as necessidades. A versatilidade do Everaldo, aliás, é digna de nota, mas vamos combinar que o Galvão é o Galvão. Que felizmente está aí, firme e forte, nunca se deixando esquecer.

A mesma coisa, o Cléber Machado. Foi muito luxo, se por dinheiro ou qualquer outra razão, abrir mão de um profissional que ainda tinha muito a oferecer e a quem o telespectador da Globo estava acostumado a reconhecer. Dois grandes desfalques numa tacada só, que pesam em coberturas como a Olimpíada em jogo. Um estranhamento complicado de ser admitido.

 NOTAS

Sobre isso
A propósito da Olimpíada em curso, especialmente durante a sua realização, considerando-se o esforço e a superação de tantos atletas para chegar a uma competição de tão alto nível, até que ponto os envolvidos nesta cobertura podem distanciar o lado profissional do emocional. Foi muito especial a reação do Marcelo Courrege na sua entrevista com a judoca Mayra Aguiar, atleta que ele acompanha há muito tempo.

Naturalidade fala
Quando se fala da tocante reação do Courrege, o mesmo se aplica a outros jornalistas, que envolvidos naquilo com suas matérias e na cobertura de tantos outros acontecimentos, muitas vezes não conseguem controlar o emocional. Tão natural e compreensível quanto muitos médicos que choram a cura ou a perda dos seus doentes. Somos humanos.

Internet
Segundo o Comscore, instituto especializado em medição de audiência na internet, as mulheres são maioria (65%), no perfil de internautas que acompanham “A Fazenda”, da Record. Como outro detalhe, no tópico Classe Social, 52% dos internautas estão na C, enquanto 30%, AB. A próxima edição, sob o comando de Adriane Galisteu (foto), será exibida entre setembro a dezembro, com previsão de 95 episódios.