Alguém sabe explicar por que o humor da Globo anda tão escondido?
Porque a Globo é a primeira e principal de todas as TVs, naturalmente também as maiores cobranças em cima dela. Dia desses, conversando com um redator dessa área, surgiu a seguinte pergunta: por que o humor anda tão escondido na emissora?! Aliás, difícil saber se lá sobrou ainda alguém especializado na área, depois de toda crise desencadeada pelo caso Melhem ou também porque ninguém mais se preocupou com isso.
Nesses últimos tempos, não foram poucos os “ameaços” de lançamentos, só que nada avançou como deveria.
Olha só o caso do “Tô Nessa!”, da Regina Casé.
O programa tem suas qualidades, entre elas uma boa direção, mas também os seus problemas. Telespectadores reclamam muito da ausência do fator comédia. Além disso, também tem a questão do horário. Depois do “Fantástico”, é muito complicado. Só que aí pode aparecer alguém e dizer: “mas no passado tinha o “Sai de Baixo” e deu muito certo”. Pois é, tinha como não dar? Olha os envolvidos: Luís Gustavo, Miguel Falabella, Tom Cavalcante, Aracy Balabanian, Marisa Orth, e um grande time de roteiristas especializados. Toda uma diferença, concorda?
O fato é, e entenda-se isso como indiscutível, que perdemos o jeito de fazer humor e não soubemos nos adaptar a uma nova situação ou ao que o mundo novo veio a adotar.
Só não pode jogar a toalha. Tem que insistir, investir e saber que, trabalhando direito, ainda pode dar muita alegria.
NOTAS
Por que não?
O Grupo Silvio Santos tem, no coração do Bixiga, o Teatro Imprensa, fechado desde 2011.
Por que não reabrir o espaço e entregar novamente às mãos da Cinthia Abravanel, que sempre cuidou tão bem dele, e o SBT passar a usá-lo, até mesmo para produções de comédias semanais? Pode ser uma.
Esquema armado
Se nada mudar, as gravações do programa “Sabadou”, da Virginia Fonseca, vão se estender até 12 de dezembro.
Dentro desse cronograma, os trabalhos só serão retomados na última semana de janeiro.
Ideia interessante
No SBT, não tem mais aquela do “me engana, que eu gosto”. Entrar com reprises ou melhores momentos, durante as férias de janeiro, prática de muito tempo, não pode mais.
Agora, antes do descanso regulamentar, tem que deixar inéditos suficientes para o período.
Olha o Tom
Não adianta insistir, porque o Tom Cavalcante está incomunicável no interior do Ceará, sem sinal no celular.
Mas antes deixou avisado que, em se tratando da segunda temporada do “Acerte ou Caia!”, no domingo já começam as gravações dos pilotos.
E na quarta que vem, valendo, também com a participação de convidados conhecidos.
Intervalo
Marcos Kotait, alguém com procedência, filho do saudoso Ivandir, outro também com muita história na TV, foi escolhido para assumir a direção comercial do SBT.
Passa a ocupar o lugar de Luciana Valério, que deixou a casa no começo de outubro.
Valeu muito
Não tem como não destacar a cobertura da Globo nas eleições americanas e foi campeã essa ideia de juntar o “Jornal da Globo” com o “Hora Um”. Muitas vezes, isso já esteve perto de acontecer, mas nunca de forma oficial.
E também unificar os trabalhos e todo o seu jornalismo foi uma iniciativa das mais interessantes.
Diferencial
Foi também dos mais importantes o trabalho oferecido pela CNN Brasil, compartilhando a estrutura e estúdios, além de toda infra, da CNN Americana.
Assim como a louvável sincronia dos âncoras Márcio Gomes e Carol Nogueira com os repórteres Muriel Porfiro e Pedro Teixeira, e a analista de Internacional, Fernanda Magnotta. Todos se juntando à correspondente Mariana Janjácomo.
Aragão ok
Renato Aragão, como antecipado por aqui, será uma das principais atrações do “Teleton” no SBT. Ele que durante muito tempo foi a cara, o corpo e a alma do “Criança Esperança”.
A sua contribuição à campanha acontecerá no sábado, ao vivo, faixa da tarde, e ele está bem empolgado com essa oportunidade de participar.
Concluído
Paloma Bernardi, Débora Duarte e Luiz Amorim estão em “Fatalidade”, primeiro longa do Paulo Gabriel, rodado em Jundiaí/SP e com lançamento marcado para 2025.
Projeto contemplado na Lei Paulo Gustavo, aborda temas como Alzheimer, finitudes, desejos e limites do corpo e da mente.