16.374 estão recuperados da Covid, informa a SES
A Secretaria da Saúde (SES) registrou 16.374 recuperados da Covid-19, ontem (22). Já os casos confirmados com a doença passaram de 17.064 para 17.173 na cidade com 49 novas notificações. Do total de confirmados, 38 estavam internados, sendo dezoito em UTI.
A cidade também passou de 310 para 410 pessoas com suspeita de contaminação pelo novo coronavírus e que aguardam resultados. Entre todos os suspeitos, 42 estão internados em hospitais da cidade, sendo 23 em UTI. O número de descartados por resultados negativos da doença aumentou para 41.347. O total de pessoas em recuperação (isolamento domiciliar) é 376.
Os óbitos com a confirmação da doença aumentaram para 385, com duas novas mortes. Foram dois homens, com idade entre 59 e 81 anos. Ambos tinha agravantes que o colocavam no grupo de risco para Covid-19. As duas mortes ocorreram em hospitais particulares, sendo um em Sorocaba e outro em São Paulo. As mortes foram registradas nos dias 18 e 19 de setembro. Com relação à doença, a cidade ainda tem um óbito em investigação.
Quanto à taxa de ocupação de leitos de UTI, o porcentual da Santa Casa voltou a atingir 70%. Ontem, dos quarentas leitos do local, 28 estavam ocupados. No Adib Jatene -- Novo Regional -- a taxa era de 60%. Dos trinta leitos, dezoito estavam com pacientes. No Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS), dez dos 21 leitos estavam com pacientes. Com isso, a taxa de ocupação estava perto de 50%. Com relação à rede privada, a taxa era inferior a 47% em todas as unidades. Sobre os leitos clínicos, em toda a rede, a taxa estava abaixo de 58,5%.
Estudo sobre coronavírus analisa efeito do refluxo
Distúrbios digestivos como o refluxo gastroesofágico e a síndrome de Barrett podem estar associados a um risco aumentado de morte por Covid-19, sugere um estudo apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e divulgado na plataforma medRxiv, ainda sem revisão por pares. Segundo os autores, a agressão ao esôfago pelo ácido estomacal induziria no tecido um aumento na expressão do gene ACE2, responsável por codificar a proteína à qual o novo coronavírus se liga para entrar nas células humanas. Desse modo, as células esofágicas se tornariam mais suscetíveis à infecção pelo novo coronavírus. (Marcel Scinocca, com informações da Secretaria de Saúde de Sorocaba)