Paulo Gustavo não tinha comorbidade que agravasse quadro de Covid-19

Artista tinha asma, no entanto, estava controlada e não agravou a situação dele durante o enfrentamento da Covid-19

Por Estadão Conteúdo

A Lei Paulo Gustavo dispõe sobre ações emergenciais destinadas ao setor cultural a serem adotadas em decorrência dos efeitos econômicos e sociais da Covid-19

Paulo Gustavo tinha asma, mas estava controlada e isso não agravou a situação dele durante o enfrentamento da Covid-19. A declaração é da equipe médica que cuidou do ator durante entrevista ao Fantástico, da TV Globo. No dia 13 de março, o ator deu entrada em um hospital no Rio de Janeiro e fez tomografia, que registrou menos de 10% do pulmão comprometido.

O diagnóstico de coronavírus foi se agravando, até o encaminhamento da Paulo Gustavo para a UTI e futura intubação, recebendo auxílio de um pulmão artificial para respirar. Em menos de três semanas, 75% dos pulmões do ator estavam comprometidos.


"Fiquei durante 53 dias rezando, pedindo a Deus que me desse força. A morte é uma coisa certa na vida da gente. A gente só espera que uma mãe vá na frente. Porque é muito duro. Não estou bem, mas sou capaz de rir. Quando eu falo dele, eu rio, porque ele detestava quando eu chorava", declarou Déa Lúcia, mãe de Paulo Gustavo, em entrevista à jornalista Renata Ceribelli.

Paulo Gustavo deixou o marido, Thales Bretas, e dois filhos, Gael e Romeu, de um ano de nove meses. "Meu filho deixou um exemplo maravilhoso contra o preconceito. Meu filho casou, meu filho formou família, meu filho foi amado, ele constituiu tudo. Eu tenho dois netos maravilhosos", ressaltou Déa.