Exposição retrata cheia e fogo Pantanal
“Água Pantanal Fogo - A Exposição”, foi aberta ontem (8), no Instituto Tomie Ohtake e reúne 80 imagens de Lalo de Almeida e Luciano Candisani. Os dois são fotodocumentaristas brasileiros que retrataram contextos antagônicos da paisagem pantaneira e denunciam a degradação do bioma, reconhecido
pela Unesco como Patrimônio Natural da Humanidade e Reserva da Biosfera. A entrada é gratuita.
Enquanto Almeida expõe sua produção fotográfica diante do fogo que assolou o Pantanal durante os incêndios de 2020, Candinasi revela a exuberância resultante do período de cheia no bioma.
Lalo teve sua série de fotos “Pantanal em Chamas” premiada em 2022 na categoria meio ambiente no World Press Photo - a mais importante premiação do fotojornalismo - enquanto registros de
Candisani, que documentou a natureza, as vazantes, os rios e as lagoas da região entre 2012 e 2021, são publicados por revistas como a norte-americana National Geographic, além de vários jornais, como o britânico The Guardian.
Promovida pelo Documenta Pantanal, a mostra tem curadoria de Eder Chiodetto, segundo o qual os fotógrafos “são cronistas visuais que buscam parcerias com cientistas e pesquisadores”. “Há o horror e o maravilhamento e esses profissionais criam logísticas complexas e se expõem a vários tipos de perigo. É em trabalhos como esses, que aliam idealismo, paixão e militância, que a fotografia alcança seu
ápice”, acrescenta Chiodetto.
O instituto fica na rua Coropé, 88, Pinheiros. Outras informações pelo www.institutotomieohtake.o
rg.br. (Da Redação com Estadão Conteúdo)