Festival de Artes Híbridas será em 22 e 23 de junho

Programação no Parque da Biquinha conta com teatro, performance, dança, música, literatura e artes visuais

Por Cruzeiro do Sul

O artista visual Discórdia levará a instalação "Espíritos" ao festival

Evento que reúne diversas expressões artísticas, o 2º Festival de Artes Híbridas (FAH) acontece no próximo final de semana, dias 22 e 23 de junho, no Parque da Biquinha. Com entrada gratuita, a visitação poderá ser feita das 14h às 16h. No local, os visitantes poderão experenciar diferentes saberes com obras que borram a fronteira entre o teatro, dança, performance, música, literatura e fotografia. A curadoria é de Robson Catalunha.

A ideia do evento é proporcionar ao público uma experiência cultural singular, unindo arte, natureza e cultura, com uma programação composta por artistas de diversas áreas, como Discórdia, com a obra “Espíritos”; Michele Muniz com obra “Simbiose”; e Silvana Sarti com “Ocre de Neandertal/ ontem-hoje-amanhã”.

Já Ella Vieira apresentará “Harmonia Sintética”; Eros Valério, a obra “Pique”; Gui Miralha, “Mira Ofélia”; Henrique Ravelli com “(Des)fragmentado”; Jhonatan Cardim levará “Salve as Folhas”; e o Slam 015 se apresentará com “Poesia e Resistência”. O festival ainda contará com uma apresentação da dança tradicional Japurutu, que será representada por Marcela, etnia Pankararu, Reginaldo, etnia Tuyuka, e Darli, etnia Dessana, parte de um coletivo indígena residente na região de Sorocaba.

Terá também a participação das cinco pessoas-artistas selecionadas pela Incubadora de Estudos Performativos que integra a frente educativa do festival por meio de uma parceria com o Sesc Sorocaba. Na Incubadora, de autoria de Douglas Emílio, contaram com orientação artística para a criação de trabalhos pensados especialmente para o festival. Dentre as obras, estão “Cartografias da Cidade em um Corpo-Casa”, de Bento; “Reflexos”, de Cyndi Omoto; “Jogo da Memória Infinita”, de Felipe Vian; “Encantaria”, de Luca D’Alessandro, e “Expurgo”, de Urutau Maria Pinto e Maflô.

Itinerância

“O desafio desta edição (que é a principal característica do festival) foi criar uma experiência artística itinerante, dentro de uma das poucas áreas da cidade que ainda proporciona, mesmo minimamente, o contato com a natureza. Busquei criar uma experiência tendo o parque como um portal que, durante algumas horas, se transforma em uma espécie de floresta encantada, borrando as fronteiras entre arte, cultura, natureza, ficção e realidade”, destaca Robson Catalunha, idealizador, curador e diretor do festival, sobre a experiência singular que o público de Sorocaba e região pode esperar.

Devido ao horário de funcionamento do parque e o número de trabalhos que serão apresentados, a organização do festival pede que o público chegue o mais próximo possível das 14h, para ter tempo de experienciar todas as obras.

A ação cultural é realizada com recursos da Lei Paulo Gustavo, Governo Federal, Ministério da Cultura, através da Lei Complementar nº 195/2022, Edital Secult 09/2023 Fomento à Produção Cultural, exceto audiovisual e apoio da Secretaria de Meio Ambiente e Bem-Estar Animal do município de Sorocaba. (Da Redação)