Participar de atividades culturais colabora para bem-estar e saúde

Hábito tem o potencial de ajudar a relaxar e permite novas perspectivas para a vida

Por Gabrielle Camargo Pustiglione

Para os pais Larissa e Fernando, cultura colabora para o desenvolvimento da pequena Olívia.



Se você gosta de assistir a espetáculos musicais e de dança, ir a museus, peças de teatro ou participar de outras atividades culturais, temos uma boa notícia. Especialistas revelam que participar de atividades ou apenas apreciá-las ajudam com novas perspectivas para a vida.

“Uma frase facilmente encontrada em textos de saúde mental e neurociência é que uma boa saúde mental envolve lembrar e esquecer na medida certa. Nem sempre é um equilíbrio fácil de alcançar. Mas podemos fazer coisas que nos ajudam. O descanso é fundamental, uma boa noite de sono ajuda, mas é possível revigorar a mente e o corpo de muitas outras maneiras, como por exemplo separar tempo para atividades culturais”, explica o psicólogo João Eduardo Cattani.

Segundo o psicólogo, atividades culturais têm o potencial de ajudar a relaxar, o que por si só é benéfico e permite olhar novas perspectivas para a vida e também colaboram para o esquecimento dos problemas que não podem ser resolvidos de imediato. “Participando de atividades culturais, nos sentimos revigorados para seguir em frente, mesmo com os problemas”, conta o especialista.

Sara Leal, de 20 anos, nunca tinha assistido a um concerto de música clássica e sua primeira participação segundo ela foi mágica. “Essas atividades contribuem para a nossa felicidade e contribuem para nossas escolhas pra vida, foi mágico”, contou Sara, durante uma apresentação de música clássica na Fundec.

Larissa, a pequena Olívia e Fernando Guesso procuram participar de eventos culturais e oficinas de arte em Sorocaba. Para Fernando, prestigiar e incluir a filha neste tipo de atividade ajuda em seu desenvolvimento. A pequena convive com outras pessoas, estabelece relações e tem outros aprendizados. A família é fã de carteirinha das atividades de cultura e lazer do Sesc Sorocaba.

“A música move o mundo. Ter o privilégio de participar de um evento como esse foi maravilhoso. Saí com a alma limpa. Pretendo participar de outros eventos culturais”, detalhou a professora Maria do Rosário, de 23 anos.

Por sua vez, Silviane Rodrigues Leal, de 37 anos, enfatizou - durante a apresentação do concerto com do violinista norte-americano John McGrosso, ao lado do Quarteto Sorocaba e orquestra, realizado na Fundec - “O evento foi libertador pra mim, recarregou minhas energias, trouxe uma leveza, harmonia, foi esplêndido”. (Gabrielle Camargo Pustiglione)