Sesc Sorocaba terá Emicida e documentários em maio
Emicida e a itinerância do Festival Internacional de Documentários “É tudo verdade” 2019 são os destaques da programação de maio do Sesc Sorocaba. Com o show “10 anos de triunfo”, Emicida sobe ao palco num domingo, dia 26 de maio, às 19h, no ginásio da unidade.
A apresentação é resultado de um show feito em 2017, no dia da Consciência Negra, para celebrar seus dez anos de carreira. O repertório passeia por toda a discografia do artista, desde a primeira mixtape “Pra quem já mordeu um cachorro por comida até que eu cheguei longe” até sucessos mais recentes como “Bang”, “Passarinhos”, “Chapa é quente” (indicada ao Grammy Latino de 2017), entre outros. Os ingressos variam entre R$ 40 (inteira) a R$ 12 (credencial plena) e começam a ser vendidos na terça-feira (30) pelo portal do Sesc (sescsp.org.br/sorocaba), a partir das 14h, e presencialmente na Central de Atendimento, na quinta-feira (2), a partir das 17h30.
https://www.youtube.com/watch?v=HlgZgqoJus0
A partir do dia 11, o teatro exibe seis longas selecionados no 24º Festival Internacional de Documentários “É tudo verdade” 2019. Todas as sessões são gratuitas e ocorrem às 19h. Os ingressos devem ser retirados com 1 hora de antecedência.
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A mostra começa com o nacional “O Barato de Iacanga”, de Thiago Mattar, que conta a história do Festival de Águas Claras, que levou milhares de pessoas a uma fazenda no interior de São Paulo. No dia 14, será a vez de “Carta ao Theo”, de Elodie Lélu. O filme belga é uma homenagem ao cineasta grego Theo Angelopoulos (1935-2012), que morreu ao ser atropelado por uma moto enquanto trabalhava num filme sobre migração e a crise econômica.
“A liberdade é uma palavra grande”, de Guillermo Rocamora, será exibido no dia 19. O filme é uma co-produção entre Brasil e Uruguai, e acompanha um palestino de 38 anos que, depois de ter passado 13 anos na prisão americana de Guantánamo, vai ao Uruguai, em busca de uma nova vida.
Um encontro com a escritora e cineasta francesa Marceline Loridan-Ivens (1928-2018), companheira do holandês Joris Ivens (1898-1989), com quem dividiu a vida e o trabalho, é mostrado no filme “Marceline, uma mulher, um século”, de Cordelia Dvorák, que poderá ser visto no dia 21.No dia 24, o festival exibe o documentário nacional “Maria Luiza”, de Marcelo Díaz. O filme conta a história de Maria Luiza da Silva, primeira militar reconhecida como transexual na história das Forças Armadas brasileiras. Após 22 anos de trabalho como militar, foi aposentada por invalidez. Fechando a mostra, no dia 28 o público poderá conferir o longa “Ziva Ppostec -- a montadora por trás do filme ‘Shoah’”, da canadense Catherine Hébert.
Música
Outro destaque da programação de maio é o projeto “Som na área”, que terá apresentações com diferentes estilos musicais nas noites de sexta e tardes de domingo. Serão gêneros variados como afrobeat, folk, rock, soul, rap, blues. A abertura ocorre na próxima sexta, dia 3, com a banda Afrocidade, reconhecida como uma das mais potentes novidades musicais produzida na Bahia. A apresentação será no Anfiteatro da Unidade e os ingressos custam R$ 17 (inteira).
Com repertório dançante, com uma sonoridade que passa pelo rock, groove e soul, a banda Gullivera se apresenta no dia 10, de graça, na área de convivência do piso térreo. O repertório traz músicas autorais juntamente com canções consagradas de Tim Maia. A cantora, instrumentista e compositora Sandra Belê apresenta sua música autoral, marcada por ritmos da música nordestina, no dia 12, também na área de convivência da unidade, com entrada gratuita.
Com participação especial de Izzy Gordon, o grupo Fino du Rap & Ouroechá faz show de lançamento do álbum “Requebrada” no dia 17, na área de convivência da unidade. Já no dia 19, o compositor e intérprete Mauricio Germano apresenta composições autorais inspiradas em clássicos do samba rock, swing e samba soul da década de 1970.
Destacado bluesman brasileiro, Big Chico, que está completando 25 anos de carreira, apresenta no dia 24 um repertório de músicas que marcaram sua trajetória, passando pelo blues tradicional com sotaque sofisticado do jazz e toda a energia e balanço do soul, interpretados com muita energia e carisma. Fechando a programação, no dia 31, o cantor e compositor Edu Sereno apresenta o show “Haux”, trabalho com influências xamânicas sul-americanas, mesclando composições autorais com sua pesquisa sobre o cancioneiro indígena, apresentando uma sonoridade e poesia universal, assumindo cada vez mais sua identidade e raízes brasileiras.
Dança
Na área da dança, o destaque é o espetáculo “Corpo sentado”, com Jussara Miller, que será apresentado no dia 25 de maio, às 20h, no teatro da unidade. Com direção de Norberto Presta, o espetáculo é definido como um diálogo entre dança e fotografia que parte da escuta das potencialidades perceptivas do corpo, abordando questões sobre o corpo sedentário que a sociedade atual constrói com as estratégias de não movimento: um corpo fixado, abandonado, acomodado, normalizado, tratado como objeto do pensar e produzir. Os ingressos custam R$ 17 (inteira).
A programação completa de maio está disponível no site www.sescsp .org.br/sorocaba. O Sesc Sorocaba fica na rua Barão de Piratininga, 555, no Jardim Faculdade. (Felipe Shikama)