Consumidor pagará até R$ 70 por botijão em SP

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Em Sorocaba, o preço máximo praticado é de R$ 75. Crédito da foto: Vinícius Fonseca / Arquivo JCS (26/3/2020)

Em Sorocaba, o preço máximo praticado é de R$ 75. Crédito da foto: Vinícius Fonseca / Arquivo JCS (26/3/2020)

O Procon de São Paulo e o Sindicato das Empresas Representantes de Gás Liquefeito de Petróleo da Capital e dos Municípios da Grande São Paulo (Sergás) fecharam um acordo limitando o preço de venda do botijão de gás de cozinha a R$ 70. O documento vale até 30 de julho deste ano.

Para coibir a prática de estoque e a revenda clandestina, o acordo também estabelece que, durante esse período, a venda de gás será limitada apenas a um botijão por pessoa. Segundo o sindicato, que representa 22 revendedores, todos os seus associados venderão o botijão de gás desde que o consumidor leve o seu botijão vazio para troca, pelo preço de R$ 70.

“Em época de coronavírus não existe tabelamento, mas elevar o preço em relação ao que era praticado antes da pandemia sem justa causa é crime contra a economia popular e infração gravíssima contra os direitos do consumidor”, disse o secretário de Defesa do Consumidor, Fernando Capez.

Os revendedores que cobrarem um preço maior terão que demonstrar que praticavam tal valor antes do período da pandemia. Para o consumidor que solicitar entrega do gás em casa será cobrada uma taxa de até R$ 9,90.

No período da quarentena, já houve 386 denúncias on-line contra preços abusivos do botijão de gás. As reclamações estão sendo recebidas via internet, aplicativo disponível para Android e iOSs, marcando @proconsp.

Em Sorocaba, o preço máximo cobrado pelo botijão é de R$ 75, conforme pesquisa semanal da Agência Nacional do Petróleo (ANP). (Agência Brasil e Redação)