Dólar cai pela 6ª vez seguida, para R$ 5,27
O dólar engatou ontem a sexta queda consecutiva, embalada pelo cenário externo, com os mercados acionários mostrando otimismo com as reaberturas das economias, e fatores técnicos, com investidores desmontando posições contra o real no mercado futuro. Uma captação externa da Petrobras, de US$ 3,2 bilhões, com forte demanda e a primeira de uma empresa brasileira desde o final de fevereiro, também contribuiu retirar pressão do câmbio, ajudando o real a se descolar de outras moedas emergentes.
Em maio, o dólar, que chegou a acumular alta de mais de 4%, agora cai 2,94%. No mercado à vista, a moeda fechou ontem em queda de 1,47%, cotado em R$ 5,2790.
O Ibovespa retornou a terreno positivo após as leves perdas de terça-feira, passando a acumular ganho de 7,03% na semana e de 9,24% em maio, a caminho de emendar o segundo mês de retomada, ainda que gradual. Ontem, o principal índice da B3 encerrou na máxima do dia, em alta de 2,90%, aos 87.946,25 pontos. Assim, manteve o maior nível de fechamento desde 10 de março (92.214,47).
Os ganhos de ontem foram mais uma vez bem distribuídos pelos diversos segmentos, com bancos e commodities entre os de maior peso. (Estadão Conteúdo)