Guedes: valor médio do auxílio será de R$ 250

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Se precisar, gasto poderá superar R$ 44 bi, disse o ministro. Crédito da foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil (8/3/2021)

Se precisar, gasto poderá superar R$ 44 bi, disse o ministro. Crédito da foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil (8/3/2021)

O ministro da Economia, Paulo Guedes, confirmou ontem que os valores da nova rodada de auxílio emergencial irão de R$ 175 a R$ 375, sendo, em média, R$ 250. “R$ 250 é o valor médio. Se for uma família monoparental dirigida por mulher é R$ 375. Se for um homem sozinho, é R$ 175. Se for o casal, são R$ 250. Isso é com o Ministério da Cidadania, só fornecemos parâmetros básicos, mas amplitude é com a Cidadania”, disse o ministro.

Guedes, disse que, se for necessário mais do que os R$ 44 bilhões reservados para o auxílio emergencial, o governo tem “protocolo para isso”. “Se na frente for exigido mais, temos protocolo para isso”, afirmou.

Os R$ 44 bilhões foram o teto determinado na Proposta de Emenda à Constituição (PEC), aprovada no Senado na semana passada, para os gastos com o auxílio neste ano. Guedes deu entrevista no Palácio do Planalto, apesar de não haver reunião no local prevista em sua agenda.

Em uma aparente mudança de postura em relação à cúpula do governo, Guedes reforçou que a vacinação em massa é a “primeira prioridade do governo”.

O ministro voltou a dizer que a economia brasileira foi uma das que menos caiu no mundo e que teve “recuperação em V”. “O Brasil vai responder à altura da crise com vacinação em massa, auxílio emergencial e protocolo fiscal”, completou.

Desidratação

O presidente Jair Bolsonaro negocia com deputados a desidratação da PEC emergencial, para liberar a possibilidade de progressão e promoção de servidores públicos em novas situações de crise. Também estão sendo negociadas outras mudanças no texto que foi aprovado pelo Senado na semana passada, como a retirada da necessidade de o governo apresentar um plano para redução de subsídios e isenções.

O congelamento desse tipo de benefício do funcionalismo é defendido por Guedes, como uma das contrapartidas que precisam ser adotadas no chamado “protocolo de crise”. (Estadão Conteúdo)