Como viajar para Nova York sem gastar muito

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Nova York: cidade dos prédios, das compras e do luxo. Quem nunca sonhou em conhecer a Big Apple? Estar no Central Park ou observar o Empire State Building e a Estátua da Liberdade é a realização de um sonho para muita gente ao redor do mundo, e entre os brasileiros a história não é diferente.

Em 2018, por exemplo, uma empresa de marketing e turismo da cidade projetou que 888 mil turistas brasileiros visitariam a principal cidade dos Estados Unidos em 2019. Os brasileiros que visitam Nova York só ficam atrás dos chineses e dos britânicos.

No entanto, os altos custos da cidade e a alta recente do dólar, que está batendo cotações na casa dos R$ 4, podem acabar se tornando um obstáculo para quem quer economizar.

Com o objetivo de tornar esse processo mais acessível para todos, nós separamos algumas dicas para quem quer conhecer Nova Iorque sem gastar muito.

1. Planejar a viagem

Planejar uma viagem é um dos passos mais importantes na hora de economizar. Além disso, o planejamento torna a viagem mais tranquila, já que a margem para imprevistos fica reduzida.

Para isso, é importante fazer uma lista dos lugares que a pessoa deseja conhecer e pesquisar o máximo de informações sobre cada um deles. Colocar os gastos na ponta do lápis ajuda a manter a viagem econômica.

2. Conhecer a região

Nova York tem milhares de atrações: Estátua da Liberdade, Museu de Arte Moderna, Central Park, Empire State Building, Rockefeller Center, as peças e musicais da Broadway, além de diversos bairros famosos como Chinatown, Little Italy, Brooklyn.

Programar quais lugares visitar e conhecer é um passo fundamental para, primeiro, não se perder na cidade e, depois, não extrapolar os gastos com aventuras inesperadas ou decididas de última hora.

Escolher os lugares que se quer conhecer, ou seja, conhecer previamente a região é um dos passos mais seguros para economizar na viagem a Nova York.  

3. Atrações de baixo custo - ou sem custo algum

Dentre as atrações disponíveis na cidade, existem dezenas de programas possíveis de acessar com um baixo custo ou até mesmo sem gastar nem um dólar.

Entre elas, estão: o Central Park, Times Square, o High Line, o Chelsea Market, a Estátua da Liberdade, o Metropolitan Museum of Art e o Museum of Natural History. Elas devem ser consideradas na hora de traçar um roteiro turístico por lá.

4. Escolher o bairro ideal

Depois de listar as atrações, é interessante pensar na escolha do melhor bairro ou região para ficar hospedado.

Antes, é preciso entender que Nova York fica dividida em distritos. Sendo eles: Manhattan, Brooklyn, Queens, Bronx e Staten Island. Cada um traz diferentes características, por isso é necessário entendê-los melhor.

Manhattan é o distrito mais famoso, pois está localizado próximo aos principais pontos turísticos. As hospedagens na região podem acabar sendo mais caras, mas, por outro lado, os gastos com transporte até as atrações são menores. Brooklyn e Queens também são distritos atrativos e bem localizados. Vale compará-los e optar pelo melhor custo-benefício.

5. Saber onde se hospedar

Na hora de decidir a hospedagem, é comum ficar em dúvida quanto ao formato das acomodações. Ficar em um quarto compartilhado ou procurar por um privativo? Em ambas as opções é possível encontrar valores acessíveis.

Para escolher qual melhor se adequa à viagem, vai depender do que o viajante procura em sua experiência: aventura ou conforto?

O hostel, por exemplo, é uma ótima opção para quem deseja economizar. Em albergues, é possível encontrar opções de hospedagem a partir de R$200 a diária. Para quem prefere um quarto mais privativo, pode procurar por hotéis (com diárias a partir de R$950); ou até mesmo por casas no Airbnb (com diárias a partir de R$170).

6. Transporte

A melhor maneira de se transportar em Nova York - além de bater perna por aí - é o metrô. Além de super eficiente, as linhas de metrô de NY têm valores muito acessíveis. A limpeza do lugar não é das melhores, mas sua grande quantidade de linhas conectam toda a cidade. As linhas são indicadas por cor, e muitas estações têm nomes de ruas.

Outra opção são os ônibus circulares. No quesito limpeza eles são ótimos e também não são muito cheios fora do horário de pico. Outra vantagem é o fato de que a maioria deles tem parada a cada dois ou três quarteirões. No entanto, o grande número de paradas somado ao trânsito caótico da região faz com que eles sejam um transporte um pouco mais demorado.

8. Saber quando comprar o dólar

Um fator importante na hora de economizar nos gastos com viagem é saber quando e onde realizar o câmbio de moedas. Sacar o dinheiro diretamente da conta do Brasil é uma opção para fugir das flutuações de câmbio. No entanto, é importante verificar as tarifas oferecidas e fazer as contas antes de tomar essa decisão.

Além disso, é importante acompanhar diariamente a oscilação do valor da moeda e buscar por períodos mais baixos para fazer a troca. A maioria dos cartões de crédito podem ser utilizados no exterior, mas é importante ficar atento pois as tarifas cobradas por esse serviço costumam ser altas.