Colégio Veritas inicia projeto de transformação digital
De acordo com Welci José Tomazella, gerente de projetos do Colégio Veritas, os primeiros esboços do Projeto VespeR 2020 começaram em 2017, porém o processo de mudança só teve início em março de 2018. “Nosso mentor e fundador, Pe. Joaquim Ferreira Xavier Júnior, já havia sinalizado que deveríamos usar a tecnologia para prover mais ferramentas aos nossos alunos e estarmos alinhados com essa nova geração que já nasce conectada, além de estar atento ao que o mercado de trabalho já usa e adaptarmos para o modelo educacional”, comenta. Os feedbacks enviados pelos pais de alunos, via ouvidoria e colégios, também foram necessários para dar início ao projeto de transformação e quais tipos de serviços on-line deveriam disponibilizar.
O projeto VespeR 2020 é divido em duas ramificações - Tecnologia e Pedagógico. A plataforma da Microsoft foi a escolhida por possibilitar maior adaptação, já que a ideia é preparar os alunos para a sociedade e o mercado de trabalho. “As ferramentas da Microsoft são usadas por pessoas no mundo todo, por isso nossos alunos já estão habituados a usar as ferramentas de colaboração e produção que o mercado utiliza. O grupo de educadores do portal da Microsoft também é excelente, produzem conteúdos e procedimentos de como usar as ferramentas e aplicar em sala de aula”, cita Welci.
As primeiras transformações aconteceram com a migração dos serviços de internet para a nuvem, como serviços de e-mail e portal web. Posteriormente, foram disponibilizados serviços do Office 365 para todos os funcionários, professores e alunos. Também foram criadas salas de aulas virtuais, promovendo interação entre aluno e professor. “O professor está na sala de aula e quer publicar um vídeo complementar sobre a matéria. Ele entra na sala de aula virtual e faz isso, ali mesmo, e o aluno pode assistir quando chegar em casa”, explica.
Atualmente estão sendo migrados dados para armazenamento na nuvem, além da criação de portais de colaboração administrativos e portais de conteúdos para os alunos. “Um dos objetivos é oferecer ferramentas para os pais. Já é possível, por exemplo, enxergar a vida pedagógica e administrativa do filho através desse sistema”, diz.
Os próximos passos dessa transformação contemplam um autosserviço para pais e alunos, autosserviço para professores, portais internos com conteúdo educacional e projetos para alunos, migração dos sistemas legados na nuvem, automação de processos e inovações. “É uma jornada com data de início, mas sem previsão de fim. Sabemos que com tecnologia há diversas possibilidades de melhorar o processo e criar inovações. O primeiro passo já foi dado”, finaliza Welci.