Djokovic confirma que é um dos maiores da história
Ao vencer seu nono título em sua nona final na Austrália, Novak Djokovic, 33 anos, confirmou que, sim, é digno de ser comparado a outros grandes da história, casos do suíço Roger Federer, 39, e do espanhol Rafael Nadal, 34, que possuem apenas dois Grand Slams a mais que o sérvio (20 contra 18).
O atual número 1 do mundo venceu o russo Daniil Medvedev em uma apresentação no último domingo (21) para ninguém botar defeito depois de ter se recuperado de uma lesão abdominal no decorrer do torneio. Foram 3 sets a 0, com parciais de 7/5, 6/2 e 6/2, encerrando uma incrível sequência do adversário de 20 vitórias consecutivas, desde outubro de 2020.
Ele soma agora 18 GS, sendo nove no Australian Open, cinco em Wimbledon, três no US Open e um em Roland Garros. Ainda, Nole segue em primeiro no ranking da ATP ao manter os 12.030 pontos e, diante da conquista, ele se tornará o tenista com maior número de semanas na ponta da lista (311) no próximo dia 8 de março.
Muito disso se dá por conta de seu incrível backhand e impressionantes devoluções - só olhar a partida e ver a "facilidade" com que ele rebatia o grande sacador Medvedev. Nole também aprimorou seu primeiro saque, em uma mistura de experiência, agressividade e solidez defensiva, além de sua grande e invejada capacidade mental de sair-se bem nas adversidades.
Neste ano, se a pandemia permitir, tirando o Roland Garros de Nadal, Novak Djokovic é favorito para faturar Wimbledon e US Open. Se isso acontecer, pode igualar-se a Federer e ficar mais próximo do espanhol. Mas isso é futuro, não tem como prever, só é possível falar do passado. E, sobre o passado, é histórico: Nole é um dos maiores da história do tênis, não há como negar.
Osaka também faz história
A japonesa Naomi Osaka teve dificuldades no início, mas confirmou o favoritismo e conquistou o bicampeonato na Austrália em cima da norte-americana Jennifer Brady por 2 sets a 0, parciais de 6/4 e 6/3. Agora, são quatro títulos deste porte em sua curta carreira no tênis.
Com o resultado, Osaka foi para a segunda colocação no ranking da WTA, atrás apenas da líder Ashleigh Barty, e ela permanece sem perder desde fevereiro do ano passado. São 21 vitórias consecutivas. (Marina Bufon)