Surfe e skate devem render pódios ao País
A entrada de surfe e skate no programa olímpico tem tudo para alavancar o Brasil no quadro de medalhas dos Jogos de Tóquio. Com seleções bem competitivas, estimativas dão conta de que as duas modalidades juntas podem conseguir entre seis a oito pódios, o que seria um feito incrível, graças ao ótimo momento dos atletas que representarão o País.
“Sem dúvida existe esse desejo de medalha, tanto no skate quanto no surfe, pois estamos mostrando ao mundo nossa potência e talento. Vamos representar nossa bandeira, nossa nação, e isso é prazeroso. Temos a oportunidade de fazer parte dessa história e isso nos motiva para conquistar nossos sonhos”, afirmou Italo Ferreira, que vai competir no surfe e é o atual campeão mundial
Além dele, a equipe nacional terá Tatiana Weston-Webb, Silvana Lima e Gabriel Medina, bicampeão mundial e também bastante cotado para a medalha. “As expectativas são grandes tanto no surfe quanto no skate. Temos excelentes atletas e as performances nos últimos anos têm chamado atenção tanto no Brasil quanto fora. Fico feliz de fazer parte desse time, é um timaço”, diz Medina, que também participou nesta quinta de um evento do Time Oi.
No skate, o Brasil também tem tudo para brilhar. A maior expectativa está no street feminino e alguns apontam inclusive a chance de um pódio triplo com Pâmela Rosa, Rayssa Leal e a experiente Leticia Bufoni, que sabe do potencial das brasileiras, mas também aponta para o crescimento das japonesas nos últimos anos. “O Brasil é um dos times mais fortes, só não sei quantas medalhas vão vir. Estou muito ansiosa para representar o Brasil, passei por lesões, então não vejo a hora de chegar lá e trazer uma medalha”, contou Leticia.
Pedro Barros, representante da modalidade park do skate e considerado um dos melhores do mundo, lembra que o aspecto mental será importante nos Jogos de Tóquio. Ele aposta em uma grande visibilidade para surfe e skate nos Jogos. “Quero trazer a medalha, mas a busca maior é aproveitar essa oportunidade que a Olimpíada traz. Não precisamos de medalha para mostrar o que somos. A gente vem de uma geração que é a grande responsável por levantar a bandeira do Brasil, no skate e no surfe, pelo mundo afora.” (Estadão Conteúdo)