Exames apontaram DNA compatível com o atleta

Por Cruzeiro do Sul

Os peritos que atenderam a mulher que acusa Daniel Alves de estupro confirmaram que o DNA coletado nos exames da denunciante são compatíveis com o do jogador brasileiro. Segundo o jornal Marca, eles afirmam que não houve lesões intravaginais, mas ressaltam que isso não significa que não houve penetração. “Estamos acostumados a ver casos de violência em que não há lesões físicas. Cerca de 70% das mulheres que procuram o serviço deste hospital não apresentam lesões vaginais”, disse um dos médicos ouvidos no julgamento.

Um dos peritos explicou que não houve ejaculação e a amostra poderia se tratar de esmegma, secreção que contém “muito mais carga genética” do que saliva. A amostra foi extraída três horas depois do ocorrido e a denunciante relatou dor intensa ao urinar. Também não foram encontrados ferimentos em outras partes do corpo da mulher que acusa Daniel Alves.

A pena máxima para Daniel Alves é de 12 anos de prisão, mas o Ministério Público pede nove anos. A tendência é que, se condenado, o jogador tenha, no máximo, seis anos de cárcere. O motivo é o pagamento da defesa à Justiça, ainda no início do processo, de uma indenização de 150 mil euros (cerca de R$ 800 mil) à jovem. (Da Redação, com Estadão Conteúdo)