Promessa de espetáculo

Com retorno de astros, Brasil faz último amistoso antes da Copa América

Por Cruzeiro do Sul

Vinicius Jr. (à dir.) será um dos destaques do ataque brasileiro em Orlando

Os três gols em seus três primeiros jogos pela seleção brasileira não foram suficientes para que Endrick seja titular. O Brasil faz hoje (12), contra os Estados Unidos, seu último jogo antes da Copa América com a volta dos principais jogadores e o jovem fenômeno de 17 anos no banco de reservas. A bola rola às 20h (horário de Brasília), no Estádio Camping World, em Orlando.

Depois de decidir o amistoso contra o México com um gol de cabeça nos acréscimos, Endrick ganhou elogios de Dorival e dos seus colegas, encantou — de novo — a imprensa espanhola, mas ainda não está pronto para ser titular, na visão do treinador, que trabalha para conter a euforia e rechaçar as comparações com craques do passado.

“Temos que ter calma e paciência, sem comparação nenhuma com um nome ou outro. O Endrick tem que se fazer por ele próprio. Ele tem que buscar o seu espaço e é isso que vem acontecendo com calma”, afirmou Dorival, segundo o qual é contraproducente comparar Endrick, por exemplo, com Pelé, ainda que sejam apenas os dois os únicos a marcar gols em três jogos consecutivos pela seleção antes dos 18 anos.

Dorival deve escalar os atletas na formações parecida com a que venceu a Inglaterra e empatou com a Espanha em amistosos realizados em março. A única diferença é a presença de Marquinhos, que estava machucado naquela Data Fifa, no lugar de Fabrício Bruno, que não foi convocado desta vez.

O plano de Dorival é dar oportunidade a todos os convocados até o fim da primeira fase da Copa América e, contra os Estados Unidos, utilizar uma equipe totalmente diferente da que iniciou o amistoso o México, no último sábado.

“Vamos corrigir os erros que cometemos e seguir fazendo o que acertamos. Provavelmente, o time vai ser diferente, mas com o mesmo padrão e intensidade”, resumiu o goleiro Bento, que ganhará uma chance entre os titulares. Destaque do Athletico-PR, o jogador de 25 anos já fez a projeção de atuar na Europa à medida que o assédio de clubes europeus aumentou. “Aumentou o assédio. Impossível não mudar isso, principalmente pela boa imagem que eu deixei”, admitiu.

Lucas Paquetá será o armador e jogará perto de Rodrygo, o camisa 10 da seleção na ausência de Neymar. Raphinha e Vini Jr, o astro desta geração, completam o ataque, que não terá um camisa 9, um homem de referência.

O Brasil enfrenta os Estados Unidos e permanece na Flórida até o dia 20, quando embarca para a Califórnia para a estreia na Copa América, dia 24, diante da Costa Rica, em Inglewood. Colômbia e Paraguai são os outros adversários da seleção no Grupo D da competição. (Estadão Conteúdo)