Paris reforça segurança para abertura de Jogos

Por Cruzeiro do Sul

Aparato policial foi montado especialmente para o evento

Milhares de policiais e militares foram mobilizados para garantir a segurança na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos que será realizada amanhã (26). Nunca antes foram concentradas na França tantas forças como o que vai acontecer no desfile pelo rio Sena das delegações olímpicas, uma aposta inédita dos organizadores franceses para transferir a tradicional cerimônia do estádio para o centro da cidade.

Cerca de 2 mil agentes de segurança privada se juntaram a mil policiais. Dez mil soldados também fazem parte do contingente de segurança. Atiradores “localizados em pontos altos” serão espalhados pelos telhados de Paris ao longo do Sena para neutralizar qualquer pessoa armada que seja considerada um perigo para delegações, espectadores, convidados ou mesmo chefes de Estado e de governo.

Tradicionalmente, a Grécia, por ter sido o país que deu origem à Olimpíada, é a primeira delegação a desfilar. A expectativa é que a segunda equipe a percorrer o rio Sena, repetindo o que aconteceu nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2021, sejam os atletas refugiados, que disputam a competição pelo Comitê Olímpico Internacional (COI).

Seguindo a tradição, o país-sede é quem fecha o desfile. A cerimônia terá início às 14h pelo horário de Brasília.

Um dos atletas de destaque do Brasil é o surfista Filipe Toledo, que em fevereiro deu uma pausa na carreira para cuidar da saúde mental e se preparar para a Olimpíada. Filipe é o atual campeão do Circuito Mundial de Surfe, com os títulos de 2022 e 2023 no currículo.

Argentina

A tumultuada partida entre Argentina e Marrocos, na abertura do torneio de futebol masculino dos Jogos Olímpicos de Paris 224, terminou com uma vitória dos norte-africanos por 2 a 1 ontem em Saint-Étienne, após um final inusitado.

As duas equipes voltaram a campo, sem a presença de torcedores nas arquibancadas, para jogar três minutos de descontos duas horas após o jogo ter sido declarado encerrado pelo site oficial dos Jogos Olímpicos e pelas contas na rede social X das duas seleções.

Isso aconteceu logo depois de o meio-campista argentino Cristian Medina marcar o gol de empate (2 a 2) durante um interminável período de acréscimo de 16 minutos. Mas o lance foi invalidado por impedimento após revisão do VAR realizada no momento em que a partida havia sido dada como encerrada.

Seu gol esquentou o clima, cujos ânimos dos torcedores já estavam exaltados antes do início, com vaias. Ao se reunirem para comemorar o empate, os sul-americanos foram alvo de garrafas e copos atirados das arquibancadas. (AFP e Estadão Conteúdo)