Promotor do GP do Brasil vai à Justiça

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Crédito da foto: Gerard Julien / AFP

O promotor do GP do Brasil, Tamas Rohonyi, afirmou ontem que não aceita a decisão da Fórmula 1 de não realizar a corrida no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, neste ano. O objetivo dele é levar o caso à Justiça da Inglaterra, país onde está localizada a sede da Formula One Management (FOM), responsável pelos direitos comerciais da categoria. A prova teve o cancelamento oficializado na sexta-feira usando o temor pelo novo coronavírus como justificativa.

Tamas afirma que o argumento da pandemia não pode ser utilizado para cancelar corridas. Além do Brasil, a FOM excluiu as etapas nos EUA e México. “O contrato de promoção só tem uma única cláusula que permite o cancelamento: força maior. Tem de ser algo totalmente fora do controle, como um avião cair com os carros, ou todo mundo desaparecer debaixo de um metro de água”, explicou. (Estadão Conteúdo)