Cidade de SP passa a exigir comprovante de residência
Prefeitura da Capital também começou triagem de passageiros em Congonhas
A partir de hoje quem quiser se vacinar contra a Covid-19 na capital paulista vai precisar apresentar algum comprovante de residência mostrando que reside na cidade. A informação foi divulgada pelo prefeito Ricardo Nunes em coletiva de imprensa, ontem.
Novos grupos serão incluídos na lista de vacinação a partir de hoje. Estudantes do último ano de cursos da área da saúde e trabalhadores da saúde acima de 18 anos podem se vacinar na cidade. Além do comprovante de residência, os estudantes precisam apresentar um atestado da faculdade mostrando que estão no ano final do curso.
A vacinação de pessoas com comorbidades e com deficiência permanente cadastradas no Benefício de Prestação Continuada (BPC) será ampliada hoje e passará a abranger todos que têm mais de 40 anos. Na terça-feira da próxima semana, dia 2 de junho, a imunização será ampliada para profissionais dos aeroportos de Congonhas (zona sul) e Campo de Marte, na região norte da capital.
Segundo o governo federal, no País, até o momento, foram distribuídas a estados e municípios 96,5 milhões de doses de vacinas contra a doença. Deste total, foram aplicadas 60,8 milhões de doses, sendo 41,3 milhões da primeira e 19,5 milhões da segunda dose.
Congonhas
A prefeitura de São Paulo também iniciou ontem (27) a triagem dos passageiros que desembarcam no aeroporto de Congonhas, na capital paulista. A medida, tomada em conjunto com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), pretende barrar a entrada da variante indiana do novo coronavírus em São Paulo.
Serão monitorados principalmente os passageiros que chegam de voos provenientes do Maranhão e do Rio de Janeiro, onde já foram identificados casos de pessoas infectadas com a variante.
Óbitos no País
Desde o início da pandemia, 456.674 pessoas perderam a vida para a doença no Brasil. Entre quarta-feira e ontem, foram registrados 2.245 óbitos -- o número estava em 454.429. Ainda há 3.759 mortes em investigação. O termo é empregado pelas autoridades de saúde para designar casos em que um paciente morre, mas a causa continua sendo apurada mesmo após a declaração do óbito.
Entre os Estados com maior número de mortes por Covid-19, o primeiro é São Paulo, com 109.850. Em seguida, vêm Rio de Janeiro, com 50.125; Minas Gerais, com 39.784; Rio Grande do Sul, com 27.868; e Paraná, com 25.966. Já na parte de baixo da lista, com menos vidas perdidas para a pandemia, estão Roraima, com 1.612 óbitos; Acre, com 1.652; Amapá, com 1.683; Tocantins, com 2.825; e Alagoas, com 4.679. (Da Redação com Estadão Conteúdo e Agência Brasil)