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Parte de avião transportado para o MT 'aumenta' e PRF detém carreta
Ação ocorreu no Mato Grosso do Sul; empresa diz que situação está sendo regularizada
Umas das carretas que transportava partes de uma avião, de Curitiba, no Paraná, para Cuiabá, no Mato Grosso, foi interceptada pela Polícia Federal. Até a quarta-feira (25), a carga ainda permanecia detida. O problema está relacionado ao comprimento da carga, maior que o declarado na documentação.
A Polícia Rodoviária Federal abordou a carreta na cidade de Nova Alvorada do Sul, no Mato Grosso do Sul. Durante a fiscalização, a PRF notou que a carga apresentava cerca de 1,30 metro maior que o declarado na documentação -- que é de 5 metros. Essa situação muda a configuração do tipo de autorização para o transporte.
A empresa responsável pelo transporte alegou que houve movimentação da carga. Ainda conforme a empresa, a carreta onde o problema foi registrado, estava transportando peças avulsas da aeronave, incluindo as asas. A segunda carreta levava a fuselagem, também chamada de charuto. A empresa também lembrou, na quarta-feira (25), que a situação já estava sendo resolvida.
Sobre o transporte
A transportadora, que é de Sorocaba, leva, por via rodoviária, um Boeing 727 cargueiro de São José dos Pinhais, no Paraná, para a cidade de Santo Antônio do Leverger, no Mato Grosso. A operação, que conta com duas carretas e pelo menos dois carros de escolta cada uma, percorrerá cerca de 2 mil quilômetros, quando o trabalho for concluído.
O desafio começou na retirada do material do aeroporto de São José dos Pinhais, até chegar à rodovia BR-116. As partes da aeronave apresentam excesso de altura e também de largura. São duas carretas. Na primeira, é transportada a fuselagem. Somente essa parte tem mais de 42 metros de comprimento, além de 20 toneladas. Isso, sem as asas, turbinas e trem de pouso.
Pelo trabalho, do aeroporto São José dos Pinhais (PR) até o aeroporto Julio Campos, em Santo Antônio do Leverger (MT), são cerca de 2 mil quilômetros. Normalmente, esse trajeto levaria quatro dias. Mas sendo esse tipo de carga, são seis a mais -- sem contar imprevistos, como o que ocorreu no domingo (22). E alguns casos, a aeronave transportada de se transforma em restaurante. Nesse caso, o destino da aeronave não foi informada.