SP não registra intercorrência com doses da CoronaVac de lotes suspensos pela Anvisa
Doses passaram por rigoroso controle de qualidade antes de serem distribuídas à população; os que tomaram as doses estão sendo monitorados
O governo estadual confirmou, nesta quarta-feira (8), que não foram registradas intercorrências com as doses da Coronavac presentes nos lotes suspensos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Já a Secretaria de Estado da Saúde informa que monitora a situação dos imunizantes e não registrou, desde o último sábado (4), nenhuma notificação de evento adverso com os lotes que haviam sido distribuídos e aplicados.
"Cidadãos que receberam as doses, cuja qualidade foi devidamente validada pelo Governo Federal, devem ser observados por 30 dias, como medida preventiva de segurança", ressalta a pasta.
A pasta estadual informa ainda que, antes da distribuição para a população, as 4 milhões de doses disponibilizadas na rede de saúde estadual passaram por rigoroso controle de qualidade e foram certificadas pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade (INCQS), órgão da Fiocruz do governo federal, responsável pela avaliação da qualidade de todos os imunizantes distribuídos no Brasil. "As vacinas foram validadas e, portanto, tiveram a qualidade garantida para a utilização na população", aponta a pasta.
Do total de 4 milhões de doses distribuídas dos lotes bloqueados pela Anvisa, a Secretaria de Saúde identificou 224.737 doses que não estão aplicadas e/ou registradas no sistema de informação oficial para registro de doses (VaciVida).
Estes imunizantes, apesar de terem sua qualidade garantida pelo INCQS e pelo controle de qualidade do Instituto Butantan, devem ser reservados e armazenados pelas equipes municipais, mantendo em quarentena na temperatura de +2 °C a +8 °C, conforme orientação da Anvisa e até a liberação pelo órgão federal.
A Secretaria de Estado da Saúde também orientou os municípios quanto ao monitoramento por 30 dias de todas as pessoas que tomaram as doses, sendo que todo e qualquer evento adverso deve ser registrado no VaciVida.
“Temos confiança quanto à qualidade, segurança e eficácia da Coronavac. O imunizante passou por rigoroso controle de qualidade e todas as doses distribuídas para a rede de saúde passaram por testes de avaliação e foram certificadas para o uso”, destaca Regiane de Paula, coordenadora do Plano Estadual de Imunização. (Da Redação, com informações do Governo de SP)