Pesquisa mostra aumento de compras online pelas mulheres na pandemia

Levantamento apontou que 73% das entrevistadas costuma fazer compras online de produtos e serviços rotineiros diariamente, semanalmente ou quinzenalmente

Por Cruzeiro do Sul

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Uma pesquisa mostrou que o percentual de mulheres que fazem compras rotineiramente pela internet aumentou em relação ao período anterior à pandemia do novo coronavírus (covid-19). O levantamento divulgado nesta terça-feira (8) pela PayPal, empresa voltada para pagamentos eletrônicos, apontou que 73% das entrevistadas costuma fazer compras online de produtos e serviços rotineiros diariamente, semanalmente ou quinzenalmente. Antes da pandemia, o índice era de 43%

O estudo Consumo Online Feminino no Brasil conversou com 500 compradoras online no final de 2021, mulheres que fizeram pelo menos duas aquisições nas categorias de gastos diários (como delivery de comida, mercado e farmácia, mobilidade, combustíveis e games) nos 30 dias que antecederam as entrevistas.

De acordo com a PayPal, os dados ajudam a entender o quanto as brasileiras se adaptaram à digitalização forçada da economia, que levou milhões de varejistas a migrarem para o ambiente virtual, em razão do isolamento social gerado pela pandemia.

Segundo a pesquisa, cerca de 70% das mulheres dizem que não devem modificar os hábitos adquiridos e que continuarão comprando online quando a vida voltar ao normal.

"A pesquisa revela também que a maioria dessas brasileiras compra e paga online sempre que pode (82,4%), considera essa forma de pagamento fácil (98,4%), gosta da experiência (98,6%), acha que ela permite um maior controle de despesas (89%), se considera especialista em comprar via internet (68%), e costuma planejar suas compras online (82%) – neste último item, a diferença para o público masculino é de 11 pontos percentuais, em favor deles", informou a PayPal.

Mesmo com a intenção de manter o hábito de compras online, 32% das entrevistadas disseram que ainda têm muito a aprender sobre compras e pagamentos online e em aplicativos; e 18% pontuam que normalmente compram online por impulso, sem planejamento. (Agência Brasil)