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Lula, Alckmin, França e Haddad confirmam união para as eleições
Lideranças históricas do Estado, que em muitas vezes já se antagonizaram, se reuniram para comemorar a união das legendas
Após meses de negociação, PT e PSB se reuniram ontem em Diadema, na região metropolitana de São Paulo, para celebrar a união entre as siglas. Os acordos amarrados pelo PT resultaram em um palco que juntou no mesmo local o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), seu pré-candidato a vice, o ex-governador Geraldo Alckmin (que governou São Paulo em dois momentos pelo PSDB e agora é filiado ao PSB), o ex-governador Márcio França (PSB), e o ex-prefeito Fernando Haddad (PT).
No ato, as lideranças históricas do Estado, que em muitas vezes já se antagonizaram, se reuniram para comemorar a união das legendas. O público também pareceu ignorar os desentendimentos históricos, aplaudindo todos que subiram ao palco.
O evento deveria oficializar a pré-candidatura de Márcio França (PSB) ao Senado. No entanto, os partidos decidiram adiantar o anúncio para ofuscar a aliança entre o PSD de Gilberto Kassab, e o pré-candidato do Planalto, Tarcisio de Freitas (Republicanos). A decisão de França resolve meses de impasse entre as siglas.
Pré-candidato à Câmara dos Deputados, Guilherme Boulos (Psol-SP) discursou nesta manhã ao lado do ex-presidente; Boulos destacou a necessidade de alianças para se derrotar “o pior presidente da história desse País”. (Estadão Conteúdo)