Preparativos finalizados para o 7 de setembro em Copacabana

Um palco foi montado próximo ao Forte, onde ocorrerão atos das Forças Armadas e presença do presidente Jair Bolsonaro

Por Cruzeiro do Sul

Panorama da praia de Copacabana, no Rio de Janeiro

O governo fluminense, a prefeitura do Rio de Janeiro e o Comando Militar do Leste (CML) organizaram ao longo desta terça-feira (6) os últimos detalhes para a comemoração do Bicentenário da Independência na orla de Copacabana, na zona sul da cidade. Um palco foi montado próximo ao Forte de Copacabana - onde ocorrerão atos das Forças Armadas - para que o presidente Jair Bolsonaro, integrantes do governo federal e aliados, além do governador Cláudio Castro (PL), candidato à reeleição, acompanhem as festividades.

A estrutura metálica foi montada na Avenida Atlântica. Bolsonaro deve acompanhar, a partir das 15h, parte das celebrações oficiais das Forças Armadas. Integrantes do governo não confirmam se o presidente irá discursar. Apesar de orientações para que ele evite declarações com tom eleitoral, aliados acreditam que Bolsonaro deve ter como foco a "defesa da liberdade".

Para garantir a segurança a Polícia Militar do Rio terá 1.800 policiais extras durante o feriado. Agentes que estariam de folga ou que estavam de férias foram convocados para ampliar o patrulhamento durante o 7 de setembro. A Guarda Civil Municipal também terá 37 agentes para auxiliar no trânsito e do apoio ao combate de vendedores ambulantes.

A prefeitura do Rio organiza um esquema especial de trânsito para a comemoração. O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), informou que o planejamento contará ainda com 74 agentes da CET-Rio, nove veículos operacionais, 15 motocicletas, quatro reboques e seis painéis informativos espalhados pela cidade para auxiliar no fluxo do trânsito. A Avenida Atlântica será interditada durante todo o dia, sem implantação da pista reversível.

"Vamos ter o ato oficial em comemoração do Bicentenário da Independência em Copacabana. Haverá um conjunto de exibições ao longo do dia. Navios da Marinha, saltos de paraquedas, entre outras coisas. Não teremos o desfile militar. Vamos ter um ato oficial com a presença do senhor presidente da República. Portanto, isso deve gerar um impacto em Copacabana. Além disso, temos uma convocação política, democrática, uma vez que estamos em período eleitoral, para que apoiadores do presidente Jair Bolsonaro estejam em Copacabana se manifestando. A prefeitura do Rio de Janeiro vai sempre respeitar as manifestações políticas, sejam elas de que corrente ou linha ideológica forem", afirmou Paes.

Sem o tradicional desfile militar que ocorre na Avenida Presidente Vargas, no centro, as Forças Armadas prepararam oito horas de apresentações. A primeira das salvas de canhão será às 8 horas. Elas se repetirão de hora em hora. Pela manhã, bandas do Exército se exibirão em bairros do Rio. A parada naval, com navios da Marinha do Brasil e de países amigos, partirá do Recreio dos Bandeirantes, às 9 horas, em direção à Baía de Guanabara.

(Estadão Conteúdo)