Corpo de Diego Bomfim é velado nesta sexta (6) em Presidente Prudente

O médico é um dos quatro que foram por tiros na madrugada de quinta (5), em um quiosque na praia da Barra da Tijuca, no Rio

Por Cruzeiro do Sul

Diego Bonfim foi morto quando estava em um quiosque na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro

O corpo do médico Diego Ralf Bomfim está sendo velado nesta sexta-feira (6), na Casa de Velório Athia, no Jardim Bela Dária, na cidade de Presidente Prudente, interior de São Paulo. O enterro será no final da tarde, no Cemitério Municipal Campal, no residencial Anita Tiezzi, informou a prefeitura do município, que também manifestou profundo pesar pela morte do médico.

“Ele também foi servidor municipal no período de julho de 2015 a janeiro de 2016, quando atuou como clínico geral na Unidade Básica de Saúde da Cohab (Cohabão)”, destacou a administração municipal, em nota.

Diego, que é irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP), é um dos quatro médicos atingidos por tiros na madrugada de quinta-feira (5), em um quiosque na Praia da Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro. Também morreram Perseu Ribeiro e Marcos de Andrade Corsato. Segundo informações publicadas em uma rede social pela irmã de Corsato, ainda não há data, nem local para o velório e sepultamento do médico. O médico que sobreviveu ao ataque está hospitalizado com quadro de saúde estável.

O grupo estava hospedado em hotel em frente ao quiosque e participava do 6º Congresso Internacional de Cirurgia Minimamente Invasiva do Pé e Tornozelo (Mifas), iniciado nesta quinta-feira (5). Por conta do crime, a organização cancelou a cerimônia de abertura, que seria realizada durante a tarde.

Investigações

A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga a hipótese de eles tenham sido mortos por engano. Investigações preliminares mostraram que os assassinos podem ter confundido uma das vítimas com um criminoso. Os suspeitos dos assassinatos dos médicos seriam integrantes de um grupo criminoso que controla negócios ilícitos em comunidades da zona oeste do Rio.

Suspeitos

A polícia acredita ainda que o engano e a grande repercussão da notícia desagradaram lideranças do Comando Vermelho, facção à qual o grupo criminoso - suspeito de matar os médicos - estaria vinculado. As lideranças da facção teriam ordenado a morte dos assassinos dos médicos.

A hipótese foi levantada depois que a Polícia Civil encontrou, na madrugada desta sexta-feira (6), os corpos de quatro pessoas em dois carros. Dois dos mortos foram identificados como suspeitos de envolvimento com os assassinatos dos médicos. Outros dois ainda não foram identificados. (Agência Brasil)