Exército investiga ‘sumiço’ de armas

Por Cruzeiro do Sul

Cento e sessenta militares seguem aquartelados em uma unidade do Exército em Barueri, na Grande São Paulo, desde a semana passada. A medida, diz o Comando Militar do Sudeste, faz parte da investigação que apura o furto de 21 metralhadoras do local, incluindo 13 armas calibre .50, de alto poder destrutivo. Do lado de fora do quartel, parentes demonstram apreensão, mas tentam transmitir apoio aos militares.

Na terça-feira (17), o Exército informou que 320 das 480 pessoas mantidas no local foram liberadas. A outra parte permaneceu para atividades operacionais da unidade ou por ainda interessar aos investigadores do caso. A apuração sinaliza que o furto foi arquitetado de dentro do quartel e pode ter amplas repercussões para a segurança pública caso o armamento não seja recuperado.

Documentos técnicos das Forças Armadas apontam que a .50 pesa 38,1 quilos, sem contar outros 20 quilos do tripé que acomoda o armamento no solo. Ela tem 1,75 metro de comprimento e atinge alvos com eficácia a mais de um quilômetro de distância. Pode ser instalada em veículos terrestres e aquáticos e possui suportes voltados a alvos aéreos a baixa altitude. (Estadão Conteúdo)