Inflação mais alta reduzirá folga do teto de gastos
A alta recente da inflação poderá reduzir em pelo menos R$ 8 bilhões a folga no teto federal de gastos em 2022, disse ontem o secretário especial do Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia, Bruno Funchal. Isso ocorrerá porque diversos gastos, como aposentadorias, seguro-desemprego e abono salarial, são corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
O secretário detalhou o impacto da inflação sobre o teto de gastos em videoconferência com investidores. Segundo Funchal, o INPC deverá fechar o ano em 7,2%, 1 ponto porcentual acima da projeção oficial mais recente, apresentada em julho, que apontava alta de 6,2%.
“A gente está sendo passageiro da inflação que está vindo. Considerando a projeção atual do mercado para o INPC (no acumulado do ano), já perderíamos R$ 8 bilhões dos R$ 33,5 bilhões que estamos projetando de folga no teto”, declarou Funchal. (Agência Brasil e Redação)