Falta de peças atinge produção de um terço das montadoras
A crise de abastecimento, sobretudo de componentes eletrônicos, segue sem dar trégua no setor automotivo, forçando paradas que dificultam a recomposição dos mais baixos estoques já registrados pela indústria de veículos. Das 21 fábricas de automóveis em operação no País, sete operam neste momento com linhas reduzidas ou têm paralisações, geralmente de dez dias, previstas para acontecer até o mês que vem.
Quase todas param por falta de componentes eletrônicos, dada a escassez global de semicondutores responsável por também paralisar montadoras fora do Brasil. A exceção é a Toyota, que vai parar a produção do Corolla por dez dias em outubro -- entre 13 e 22 do mês que vem -- por conta do lockdown na Malásia. Peças do sistema de freio do sedã vêm do país, onde o avanço da variante delta da Covid-19 levou o governo a decretar quarentena nacional.
Na Volkswagen, os modelos Gol e Voyage completam a segunda semana seguida sem produção na fábrica de Taubaté. (Estadão Conteúdo)