Brasil cria 372 mil empregos em agosto

Por Estadão Conteúdo

O mercado de trabalho formal brasileiro acelerou no mês passado e registrou um saldo positivo de 372.265 carteiras assinadas em agosto, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho. Em julho, foram abertas 303.276 vagas.

Foi o oitavo mês consecutivo de abertura de postos de trabalho formal. O resultado do mês passado decorreu de 1,810 milhão de admissões e de 1,438 milhão de demissões. Em agosto do ano passado, já com o mercado de trabalho se recuperando dos efeitos da primeira onda da pandemia no Brasil, houve abertura de 242.543 vagas com carteira assinada.

No acumulado do ano, o saldo do Caged é positivo em 2,203 milhões de vagas. No mesmo período do ano passado, sob efeito da pandemia, houve destruição de 849.387 postos formais.

O Caged de agosto foi novamente puxado pelo desempenho do setor de serviços, com a criação de 180.660 postos formais, seguido pelo comércio, que abriu 77.769 vagas. Já a indústria geral abriu 72.694 vagas em agosto, enquanto houve um saldo de 32.005 contratações líquidas na construção. Na agropecuária, foram criadas 9.232 vagas no mês.

Estados

No oitavo mês do ano, todas as 27 unidades da federação obtiveram resultado positivo no Caged. São Paulo foi o Estado que registrou o maior saldo positivo, com 113.836 novos postos de trabalho (alta de 0,89% na comparação com julho); seguido de Minas Gerais, com 43.310 novas vagas (alta de 0,99% na comparação com o mês anterior) e do Rio de Janeiro, com 22.960 novos postos (alta de 0,71%, na comparação com julho).

O salário médio de admissão nos empregos com carteira assinada caiu de R$ 1.817 em julho, para R$ 1.792 em agosto, o menor valor dos últimos 12 meses. (Estadão Conteúdo, Agência Brasil e Redação)