Bloqueio total no Orçamento sobe para R$ 14,8 bilhões
Uma semana depois de anunciar o corte necessário para ajustar o Orçamento de 2022 no 3º bimestre, o Ministério da Economia anunciou ontem que teve que contingenciar mais R$ 2,1 bilhões para cobrir despesas discricionárias “inadiáveis e relevantes” que incluem créditos para a própria pasta cobrir serviços de tecnologia da informações, despesas de seguro rural e do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Nesta sexta-feira, o governo publicou, em edição extra do Diário Oficial da União, um decreto de programação orçamentária e financeira que traz um novo contingenciamento de despesas do terceiro bimestre -- um primeiro bloqueio já havia sido feito após o segundo bimestre.
O Ministério da Economia se negou a detalhar o quanto foi bloqueado por pasta nem das emendas de relator no 3º bimestre e, no início da noite, divulgou uma tabela apenas com o contingenciamento total do ano, que, de acordo com a pasta, soma R$ 14,838 bilhões.
Saúde e educação
De acordo com a tabela, o contingenciamento no ano para saúde chega a R$ 2,7 bilhões (16% do total previsto) e, para a educação, a R$ 1,6 bi (8%). As pastas têm os dois maiores orçamentos da Esplanada. (Estadão Conteúdo)