Dave Calhoun, CEO da Boeing, reconhece falha no 737 MAX 9
O presidente e diretor-executivo da Boeing, Dave Calhoun, assumiu responsabilidade pelo incidente quase catastrófico da Alaska Airlines e prometeu “transparência completa”, no momento em que a gigante da aviação tenta sair de sua última crise.
“Vamos abordar isso, primeiramente, reconhecendo nosso erro”, disse Calhoun aos funcionários em uma reunião de segurança convocada depois da aterrissagem de emergência de sexta-feira (5), que ocorreu após um painel da fuselagem da aeronave se desprender em pleno voo.
Calhoun, que chegou à direção da Boeing em janeiro de 2020, quando a empresa foi abalada após dois acidentes mortais do 737 MAX, comprometeu-se a trabalhar com a Junta Nacional de Segurança no Transporte dos Estados Unidos (NTSB), que está investigando o incidente.
Os reguladores americanos junto com a Administração Federal de Aviação deixou em terra 171 aviões 737 MAX 9 com a mesma configuração do Alaska Airlines.
As companhias aéreas americanas United e Alaska Airlines informaram na segunda-feira (8) ter descoberto “componentes soltos” em alguns de seus aviões Boeing 737 MAX 9 durante as inspeções preliminares.
A Administração Federal de Aviação disse que ainda estavam trabalhando com a Boeing para finalizar a instruções detalhadas da inspeção para os aviões em terra. (AFP)