Governo pretende criar fundo para companhias aéreas

Ministro Silvio Costa Filho falou sobre linha de crédito

Por Cruzeiro do Sul

Empresas poderiam contar com auxílio diante de dificuldades

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, afirmou que há unidade do governo para criar o fundo permanente para as companhias aéreas. Segundo o chefe da pasta, após conversa com Rui Costa (Casa Civil), Fernando Haddad (Fazenda) e com o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, foi criado um grupo de trabalho para apresentar uma linha de crédito para as empresas.

Sobre rumores de que a Azul poderia comprar a Gol, o ministro ressaltou que a própria Gol, que entrou voluntariamente com pedido de Chapter 11 (equivalente à recuperação judicial) no Tribunal de Falências de Nova York em 25 de janeiro, já negou essa possibilidade. “Penso que a Gol sairá maior desse processo (Chapter 11), como a Latam saiu.”

Costa Filho ainda disse que vai lançar uma agenda para trazer novas companhias aéreas para o Brasil. “Eu defendo a entrada para que a gente possa aumentar a competitividade, que é muito saudável para o País.”

O ministro destacou que vem conversando com companhias aéreas da América do Sul, além do mercado africano e de grupos italianos. Ainda, pontuou que diversas companhias desejam vir ao Brasil, mas possuem dificuldades devido ao número de aeronaves. Outro obstáculo conhecido é a legislação brasileira, considerada dura por essas empresas internacionais.

O ministro voltou a destacar que o programa Voa Brasil, com passagens de R$ 200, deverá atender um público específico e disse que, na média geral, o valor das passagens no Brasil é justo. Ainda, afirmou que um dos objetivos da iniciativa é “impulsionar turismo em baixa temporada”.

(Estadão Conteúdo)